Beach tennis: Descubra como evitar lesões

Você já ouviu falar sobre o beach tennis? Esse esporte, que leva o universo do tênis para as areias da praia, já é bastante conhecido nas cidades litorâneas, e agora está ganhando cada vez mais espaço nos grandes centros urbanos, através de quadras e arenas específicas para a modalidade, que combina muito com a atmosfera do verão! Mas, infelizmente, a falta de preparo ou acompanhamento, pode resultar em lesões.   

Por ser uma atividade de alto gasto calórico, tem como ponto positivo o auxílio no controle de peso, além de ajudar no fortalecimento muscular. Mas, são necessários cuidados específicos para que a prática dessa atividade seja segura. 

“No beach tennis os membros superiores são muito usados na prática do esporte, e estruturas como ombros e cotovelos apresentam articulações complexas, ligamentos e tendões, propensos a microlesões, que progridem ao longo do tempo se não tratadas.”, explica a Dra. Andrea Dario Frias, PhD em nutrição e coordenadora do Centro de Pesquisas Sanavita. 

“Os membros inferiores como joelhos, pés e tornozelos também podem sofrer com traumas, torções e distensões. O alongamento adequado e o fortalecimento muscular dessas estruturas são ações preventivas importantes, que devem estar presentes em qualquer tipo de esporte, contudo, muitas vezes, só isso não basta” acrescenta a Dra. “A suplementação com nutrientes repositores de colágeno, ácido hialurônico, entre outras substâncias importantes para essas estruturas pode ser necessária, melhorando a flexibilidade e dor, auxiliando na manutenção da função articular e fortalecendo ligamentos e tendões”.

A PhD em nutrição explica que há diversos suplementos específicos para tecidos como cartilagens e tendões. “O colágeno é muito divulgado por suas propriedades relacionadas à elasticidade e firmeza da pele, mas há inúmeros estudos mostrando os benefícios dessa proteína para as articulações, por exemplo” revela. “Para ligamentos, tendões e ossos, o mais indicado é o colágeno hidrolisado, que ajuda na reposição de colágeno tipo I, o mais presente nessas estruturas. Já para as articulações, o colágeno tipo II não hidrolisado, também conhecido como não desnaturado, é o mais recomendado, ajudando a evitar o desgaste desses tecidos, proporcionando mais mobilidade e alívio da dor”.

Ainda em relação à suplementação, a especialista explica que é preciso se atentar aos ativos e suas propriedades, bem como a forma como tal ativo é disponibilizado no suplemento. “Outro ativo oral muito estudado para as articulações é o ácido hialurônico, substância importante para a lubrificação dessas estruturas. Ele funciona como uma almofada, amortecendo os impactos e impedindo o atrito entre os ossos. Mas, assim como no caso do colágeno, deve possuir peso molecular específico para esse tipo de tecido, entre 1000 a 1500 kDa”, explica Andrea.