Ayrton Senna: qual era o valor de sua fortuna?

Ayrton Senna, um dos maiores ídolos da Fórmula 1, não era apenas uma força imbatível nas pistas, mas também um dos atletas mais bem remunerados de sua era. Senna não só conquistou corações com seu talento e carisma, mas também deixou um legado significativo no mundo dos esportes e dos negócios. E, para muitos, o valor do seu salário é uma grande curiosidade. 

Para compreender mais sobre esse dinheiro e como ele se encaixava no cenário financeiro da Fórmula 1 dos anos 80 e 90, é importante considerar vários fatores que contribuíram para sua valorização: 

• Em seu auge, Senna negociava contratos que refletiam seu status como um dos pilotos mais talentosos e populares do esporte. No início dos anos 90, por exemplo, seu salário anual era estimado em torno de US$ 10 milhões, um valor que colocava Senna entre os atletas mais bem pagos do mundo. Esse montante não apenas vinha do contrato com a equipe, mas também de patrocínios e acordos comerciais que aproveitavam sua imagem icônica e carisma.
  
  
• Senna estava na McLaren durante uma das fases mais brilhantes de sua carreira, e seus contratos com a equipe refletiam sua importância para a marca. Além do salário base, ele frequentemente recebia bônus substanciais baseados em desempenho, incluindo vitórias e títulos de campeonatos. Esses bônus eram uma parte significativa de seu pacote financeiro, demonstrando o impacto direto de suas vitórias e conquistas na sua remuneração.
  
  
• A presença de Senna nas pistas também elevou o perfil dos patrocinadores associados a ele. Marcas como Honda, Camel e outras viam um valor imenso em associar suas imagens ao sucesso e à popularidade de Senna, o que, por sua vez, alimentava sua remuneração geral. O impacto do patrocínio era evidente em sua capacidade de negociar contratos lucrativos e em seu papel como embaixador global de várias marcas.

Enquanto corria entre 1985 e 1987, pela Lotus, ganhava em torno de US$ 1,5 milhão por temporada. 

De 1988, já na McLaren, onde conquistou seu primeiro título mundial, até 1993, Senna tinha um contrato que lhe rendia US$ 1 milhão por corrida. 

Em 1994, na Williams e em seu último ano pilotando, ele assinou um contrato de US$ 1,5 milhão por corrida.

Além de seu salário e patrocínios, Senna também era um homem de negócios astuto, investindo parte de sua renda em empreendimentos fora das pistas. Era conhecido por seu envolvimento em projetos de caridade e iniciativas que visavam promover a educação e o esporte no Brasil, ampliando seu impacto além do automobilismo.

Em vida, mais da metade de sua fortuna foi destinada ao Instituto Ayrton Senna, além de ceder ao mesmo o direito integral de recolhimento dos royalties da marca Senna, que continua rendendo altos valores até hoje.