PFW: Dior desfila nova coleção no Museu Rodin, em Paris
Exaltando a força e o poder da mulher no mundo contemporâneo, a Dior apresentou sua coleção de verão 25 na PFW. Veja todos os detalhes!
O trabalho criativo de Maria Grazia Chiuri em torno do tema feminismo e do protagonismo feminino têm sido uma constante na Dior. Em torno dele gravitam arquétipos. Um deles é o da deusa guerreira. A proposta do desfile apresentado no Museu Rodin foi exaltar a força e o poder da mulher no mundo contemporâneo.
Para o verão 2025, a diretora criativa teve como convidada @sagg_napoli, artista que usa arco e flecha em seu trabalho. Ela se apresentou durante todo o desfile em um túnel transparente no centro da passarela. “Que a construção de uma mente e um corpo fortes sejam o maior trabalho que já fiz” é uma das frases emblemáticas gravadas no cenário, como um statement.
Uma amazona moderna, SAGG Napoli vê a moda como um atributo visual, uma afirmação de sua forma atlética. E isso diz muito sobre a coleção, que reverbera o impacto dos jogos olímpicos. Referências ao visual esportivo deram o tom à coleção, com o contraste entre o preto e o branco. O vermelho vivo das jaquetas bomber é highlight. O xadrez e traços horizontais e verticais celebram o logotipo Miss Dior, alongado ao extremo até virar listras. O tênis, reonfigurado, virou botas prontas para um combate urbano. Luvas que subiam até os ombros ressaltaram força.
Comparando com coleções passadas, esta veio mais jovial, centrada em detalhes utilitários e franjas, com detaque para o body. A proposta foi enfatizar a conexão entre corpo e vestimenta, intenção e função. Com isso em mente, Maria Grazia resgatou do arquivo da marca e reinterpretou modelagens, começando pelo vestido Amazone idealizado por Christian Dior para o outono/inverno 1951-1952. Afinal, na co figuração desta temporada, individualidade é fortaleza enquanto valor de marca quanto e construção de personalidade