Em parceria com o Mus&eacute;e de l&rsquo;Homme, Galeries Lafayette recebe a exposi&ccedil;&atilde;o &ldquo;Wax&rdquo;, que homenageia a hist&oacute;ria e a arte que envolvem emblem&aacute;tico tecido do continente africano.

A <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/galeries-lafayette-celebra-130-anos-com-elegancia-e-inovacao">Galeries Lafayette Paris Haussmann</a>, reconhecida por sua tradi&ccedil;&atilde;o e compromisso com a arte e a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/fernanda-torres-conheca-os-livros-da-atriz">cultura</a>, tem o prazer de anunciar uma parceria especial com o Mus&eacute;e de l&rsquo;Homme de Paris, apresentando a exposi&ccedil;&atilde;o "Wax", que estar&aacute; em exibi&ccedil;&atilde;o at&eacute; o dia 3 de mar&ccedil;o.

A mostra, que faz parte da segunda exposi&ccedil;&atilde;o da temporada intitulada "Migra&ccedil;&otilde;es", oferece aos visitantes uma imers&atilde;o na hist&oacute;ria do wax, tecido que tem conquistado crescente popularidade nas sociedades ocidentais, revelando a trajet&oacute;ria fascinante e pouco conhecida desse &iacute;cone cultural, ao mesmo tempo em que explora seu impacto nas manifesta&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas e na moda.
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&ldquo;Este projeto se insere plenamente em nosso compromisso de promover uma moda universal, capaz de refletir a diversidade do mundo ao mesmo tempo em que re&uacute;ne talentos e inspira&ccedil;&otilde;es. Com esta exposi&ccedil;&atilde;o, a Galeries Lafayette Paris Haussmann reafirma seu prop&oacute;sito internacional de ser um lugar de converg&ecirc;ncia onde culturas se encontram, onde hist&oacute;rias locais alcan&ccedil;am um eco global e onde a criatividade inspira e une al&eacute;m das fronteiras&rdquo;, sublinha o diretor da Galeries Lafayette Paris Haussmann, Vincent S&eacute;n&eacute;cat.&nbsp;
</blockquote>

A exposi&ccedil;&atilde;o d&aacute; continuidade ao trabalho do Mus&eacute;e de l&rsquo;Homme, que explora o fen&ocirc;meno das migra&ccedil;&otilde;es humanas por meio de uma exposi&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica em tr&ecirc;s partes: Les Mots de la Migration: desconstru&ccedil;&atilde;o de termos e percep&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave;s migra&ccedil;&otilde;es; Comprendre les migrations contemporaines: uma an&aacute;lise aprofundada dos movimentos migrat&oacute;rios atuais; Migrations et &eacute;volution: um percurso que remonta &agrave;s primeiras grandes migra&ccedil;&otilde;es humanas a partir do continente africano.
Recebendo essa cenografia, a loja parisiense prolonga este di&aacute;logo ao destacar a riqueza cultural e art&iacute;stica do tecido wax como um reflexo das trocas entre &Aacute;frica, Europa e &Aacute;sia. A exposi&ccedil;&atilde;o convida o p&uacute;blico a explorar os la&ccedil;os fascinantes entre tradi&ccedil;&atilde;o e modernidade por meio de um material que simboliza resili&ecirc;ncia, criatividade e diversidade cultural.

Fotos: @tompikar

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<div>Wax: tecido, cultura e identidade</div>
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O wax, tecido emblem&aacute;tico com padr&otilde;es vibrantes e cores &uacute;nicas, atravessou fronteiras e &eacute;pocas, tornando-se um s&iacute;mbolo de diversidade cultural e pertencimento. Assim, a exposi&ccedil;&atilde;o oferece um olhar in&eacute;dito sobre ele, revelando sua hist&oacute;ria pouco conhecida e explorando suas m&uacute;ltiplas facetas. O percurso na loja &eacute; estruturado em torno de tr&ecirc;s temas, combinando hist&oacute;ria, heran&ccedil;a e modernidade, tornando a exposi&ccedil;&atilde;o uma homenagem &agrave;s trocas culturais e &agrave; criatividade:
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<li style="text-align: justify;">Das origens do wax &agrave; era de ouro do pano estampado: Esta se&ccedil;&atilde;o explora as fascinantes origens do wax, um tecido derivado do batique indon&eacute;sio, industrializado por empresas europeias e popularizado na &Aacute;frica Ocidental. - Carimbo de batique (s&eacute;culo XX): ferramenta de cobre usada na Indon&eacute;sia para o batique, que significa &ldquo;pontilhado&rdquo;, ilustrando a t&eacute;cnica tradicional inscrita no Patrim&ocirc;nio Cultural Imaterial da UNESCO. - Camisa Palais Royal (Dent de Man, Alexis Temomanin): cria&ccedil;&atilde;o contempor&acirc;nea revisitada a partir dos arquivos da Vlisco, uma das primeiras empresas holandesas a produzir wax, testemunhando as influ&ecirc;ncias indon&eacute;sias e a criatividade da di&aacute;spora africana. - Fotografias de Seydou Ke&iuml;ta e Malick Sidib&eacute;:&nbsp;imagens ic&ocirc;nicas que capturam a efervesc&ecirc;ncia de Bamako nos anos 1950-1960 e testemunham o auge do wax na &Aacute;frica na &eacute;poca das independ&ecirc;ncias.</li>
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<li style="text-align: justify;">Wax: tecido revelador de identidades plurais: O wax torna-se um s&iacute;mbolo de identidade cosmopolita e transforma&ccedil;&atilde;o cultural, celebrando tanto as ra&iacute;zes africanas quanto a di&aacute;spora. - Cartografia t&ecirc;xtil do continente africano: uma explora&ccedil;&atilde;o das tradi&ccedil;&otilde;es t&ecirc;xteis africanas, como o bogolan do Mali ou o kente de Gana, que se misturam &agrave;s influ&ecirc;ncias modernas do wax. - Cria&ccedil;&atilde;o de Adina Ntankeu: estilista camaronesa que combina os padr&otilde;es tradicionais do ndop com t&eacute;cnicas contempor&acirc;neas de impress&atilde;o em wax, valorizando o patrim&ocirc;nio africano. - Camo 43, s&eacute;rie Camo (Thandiwe Muriu):&nbsp;fotografias impressionantes em que o wax se torna uma ferramenta de reflex&atilde;o sobre identidade e feminilidade, associadas a prov&eacute;rbios africanos para ancorar a sabedoria oral em uma cultura visual moderna.</li>
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<div style="text-align: justify;">3. Wax: entre patrim&ocirc;nio e matrim&ocirc;nio: Esta tem&aacute;tica destaca o papel das mulheres na transmiss&atilde;o e valoriza&ccedil;&atilde;o do wax, que se tornou um vetor de heran&ccedil;a familiar e cultural. - Um tecido que fala:&nbsp;refer&ecirc;ncia &agrave;s lend&aacute;rias comerciantes togolesas, chamadas &ldquo;Nana Benz&rdquo;, que deram aos padr&otilde;es do wax nomes carregados de significado, refor&ccedil;ando sua popularidade.</div>
<div style="text-align: justify;">- Fotografia &ldquo;Le Mariage&rdquo; (Krissima Poba):&nbsp;obra que ilustra o papel afetivo e simb&oacute;lico do wax durante grandes cerim&ocirc;nias, como casamentos, quando cada gera&ccedil;&atilde;o &eacute; identificada por padr&otilde;es espec&iacute;ficos.</div>
<div style="text-align: justify;">- Objetos do cotidiano:&nbsp;bancos, almofadas bordadas ou pratos decorados inspirados nos padr&otilde;es do wax, testemunhando a expans&atilde;o desta arte t&ecirc;xtil al&eacute;m do dom&iacute;nio das vestimentas.</div>
<div style="text-align: justify;">- Bombers &ldquo;Femme, vie, libert&eacute;&rdquo; (Gombo):&nbsp;uma pe&ccedil;a engajada que subverte os c&oacute;digos do wax para transmitir mensagens militantes, como o slogan em homenagem a Mahsa Amini.</div>

Galeries Lafayette recebe exposição que celebra tecido africano

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