Danielian S&atilde;o Paulo resgata e apresenta o trabalho do pintor brasileiro de origem italiana, Eliseu Visconti, em di&aacute;logo com as obras de Renoir

A <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/exposicao-moda-brasileira-lfw">exposi&ccedil;&atilde;o</a> "Visconti e Renoir &ndash; Impressionismo 150 anos" chega a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/gastronomia/sao-paulo-aniversario-restaurantes-para-aproveitar-a-data">S&atilde;o Paulo</a>, na Danielian, a partir de 15 de fevereiro de 2025, ap&oacute;s sua temporada no Rio de Janeiro. A curadoria &eacute; de Denise Mattar que apresenta a import&acirc;ncia de um movimento que mudou a hist&oacute;ria da <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/adriano-pedrosa-e-curador-da-biennale-de-veneza-confira-entrevista">arte mundial</a>, e examina como ele chegou ao Brasil.

Respons&aacute;vel por fundar, no Brasil, a Academia de Arte e Of&iacute;cios &ndash; mais tarde transformada na Academia Imperial de Belas Artes &ndash; foi onde Eliseu Visconti estudou. Conquistando seu aperfei&ccedil;oamento gra&ccedil;as a viagem oferecida pela institui&ccedil;&atilde;o para &Eacute;cole Nationale et Sp&eacute;ciale des Beaux-Arts, em Paris, em 1892. Pois desde o in&iacute;cio a viagem &agrave; Europa representou um importante papel estrat&eacute;gico para os aspirantes &agrave; carreira art&iacute;stica que sonhavam em entrar em contato com as obras e os ensinamentos dos &ldquo;grandes mestres&rdquo; no final do s&eacute;culo XIX, em Paris.&nbsp;
A Miss&atilde;o oficializou as rela&ccedil;&otilde;es entre a Fran&ccedil;a e o Brasil, presente at&eacute; os dias de hoje, como um dos marcos do desenvolvimento das artes no Brasil.&nbsp;

Visconti &eacute; reconhecido como um dos principais nomes do Impressionismo nacional, ap&oacute;s ter vivido em Paris entre 1893 e 1898 como um pensionista do Estado brasileiro. Onde desenvolveu seu estilo e tamb&eacute;m abriu sua obra &agrave;s principais tend&ecirc;ncias internacionais do in&iacute;cio do s&eacute;culo XX. Al&eacute;m de ter recebido a Medalha de Prata na Exposition Internationale Universelle de Paris, por suas telas Giovent&ugrave; e Or&eacute;adas, e a Men&ccedil;&atilde;o Honrosa na Se&ccedil;&atilde;o de Arte Decorativa e Artes Aplicadas.
Visconti ainda buscou estreitar as rela&ccedil;&otilde;es entre arte e ind&uacute;stria, realizando, no Rio de Janeiro, em 1901, uma exposi&ccedil;&atilde;o individual que inclu&iacute;a seus projetos para objetos em ferro, cer&acirc;mica, marchetaria, vitrais, estamparia de tecidos e papel de parede.

Muito antes da Semana de Arte Moderna de 1922, Eliseu Visconti j&aacute; era moderno. Sua atua&ccedil;&atilde;o pioneira foi essencial para a expans&atilde;o do impressionismo na arte brasileira, a partir das pinturas criadas por ele para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1909.&nbsp;
A curadora pontua uma reflex&atilde;o de Mario Pedrosa: "Foi pena que o movimento moderno brasileiro, no seu in&iacute;cio, n&atilde;o tivesse tido contato com Visconti. Os seus precursores teriam tido muito que aprender com o velho artista, mais experimentado, senhor da t&eacute;cnica da luz, aprendida diretamente na escola do neoimpressionismo.&rdquo;

E para a exposi&ccedil;&atilde;o &ldquo;Visconti e Renoir - Impressionismo 150 anos&rdquo;, um conjunto significativo de obras de Eliseu Visconti e algumas pinturas de Pierre-Auguste Renoir refor&ccedil;am a relev&acirc;ncia de um movimento que inaugurou a arte moderna no mundo. Em contextos diferentes, os dois artistas dividem o espa&ccedil;o em um di&aacute;logo que percorre v&aacute;rias geografias e hist&oacute;rias. Mas, o grande protagonista desta narrativa &eacute; Visconti.

Com 60 obras, entre trabalhos do acervo da galeria e de cole&ccedil;&otilde;es privadas, os visitantes podem explorar perspectivas como: semelhan&ccedil;as e diferen&ccedil;as entre os artistas, o impressionismo na obra de Visconti, o per&iacute;odo de estudos e trabalho na Fran&ccedil;a, a produ&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s esse per&iacute;odo, as obras para o Theatro Municipal, a produ&ccedil;&atilde;o em Saint Hubert e Teres&oacute;polis, al&eacute;m dos retratos e autorretratos. As obras estar&atilde;o dispon&iacute;veis para aquisi&ccedil;&atilde;o, destacando o papel do colecionismo, da valoriza&ccedil;&atilde;o do patrim&ocirc;nio art&iacute;stico e das trocas culturais, em um ano que celebra a Fran&ccedil;a no Brasil.&nbsp;

Exposição resgata o trabalho de Eliseu Visconti unido ao de Renoir

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