A nova exposi&ccedil;&atilde;o do MoMa em Nova York, Spirit Movers, com curadoria de Grace Wales Bonner, celebra obras de arte inspiradas na di&aacute;spora africana

Desde que a londrina Grace Wales Bonner fundou sua marca de <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/alexandre-herchcovitch-esta-de-volta-com-sua-marca-homonima">moda hom&ocirc;nima</a>, em 2014, ela aproveitou todas as oportunidades para prestar uma homenagem &agrave; <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/nia-dacosta-fala-sobre-ser-a-primeira-diretora-negra-da-marvel">experi&ecirc;ncia negra</a> e promover ideias centradas no esp&iacute;rito afro-atl&acirc;ntico. As cole&ccedil;&otilde;es da designer de temporadas passadas foram forjadas por sua heran&ccedil;a brit&acirc;nica e jamaicana, apresentando estilos, <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/emilio-pucci-e-supreme-lancam-collab-ousada-de-estampas-e-cores">estampas e cores</a> que incentivam di&aacute;logos interculturais.

Grace Wales Bonner

Benjamin Patterson’s Variations for Double Bass, performed during Kleines Sommerfest: Après John Cage, Galerie Parnass, Wuppertal, West Germany, June 9, 1962

Agora, Wales Bonner est&aacute; virando suas lentes para o mundo da arte. Ela &eacute; a mais recente curadora escolhida para a exposi&ccedil;&atilde;o Artist&rsquo;s Choice do Museu de Arte Moderna de Nova York &ndash; uma s&eacute;rie que teve in&iacute;cio em 1989, na qual um artista contempor&acirc;neo se utiliza do acervo do museu para organizar uma instala&ccedil;&atilde;o especial. Spirit Movers &eacute; uma sele&ccedil;&atilde;o de aproximadamente 50 trabalhos que apresentam pr&aacute;ticas culturais negras inspiradas em formas, experi&ecirc;ncias e sons da di&aacute;spora africana. Wales Bonner continua o legado da Artist&rsquo;s Choice de subverter o status quo curatorial; entre os artistas que j&aacute; participaram da s&eacute;rie est&atilde;o Yto Barrada, Charles White, Trisha Donnelly, Elizabeth Murray e Vik Muniz.

Message Number 7 B, Ecclesiastes VII: 6 (1959), de Mathias Goeritz

Lady with a Long Neck (1992), de Moustapha  Dimé

Capa do livro Grace Wales Bonner: Dream in the Rhythm – Visions of Sound and Spirit, publicado pelo Museu de Arte Moderna de Nova York

A abrangente exposi&ccedil;&atilde;o explora os temas da musicalidade, da conta&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;rias e da interse&ccedil;&atilde;o de narrativas culturais e apresenta artistas como Terry Adkins, Agnes Martin e Betye Saar. Apesar de a cole&ccedil;&atilde;o trazer uma variedade de meios &ndash; um entalhe monumental de madeira ou uma composi&ccedil;&atilde;o escultural de instrumentos de sopro, por exemplo &ndash;, cada obra encontra sua singularidade em uma express&atilde;o comovente. A mostra, que vai at&eacute; 7 de abril de 2024, lan&ccedil;a luz sobre como hist&oacute;rias profundas e identidades culturais variadas encontradas em todo o mundo diasp&oacute;rico influenciaram a express&atilde;o negra moderna.

Grace Wales B. expõe obras de arte inspiradas na diáspora africana

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