Segundo o farmac&ecirc;utico naturopata, Jamar Tejada, apesar de se tratar de uma doen&ccedil;a de cunho emocional, a depress&atilde;o pode ser causada por um desequil&iacute;brio da microbiota intestinal

Voc&ecirc; sabia que a sa&uacute;de do intestino pode influenciar na depress&atilde;o e ansiedade? Segundo o farmac&ecirc;utico naturopata, <a href="https://www.instagram.com/tejard/">Jamar Tejada</a>, o nosso intestino est&aacute; t&atilde;o relacionado &agrave;s quest&otilde;es mentais que o seu mau funcionamento pode interferir diretamente em quadros de depress&atilde;o e ansiedade. &ldquo;Quando falamos de doen&ccedil;as de cunho emocional, automaticamente associamos elas ao nosso c&eacute;rebro. Mas n&atilde;o &eacute; bem assim&rdquo;, conta o profissional.&nbsp;
O especialista explica que, patologias como a depress&atilde;o, est&atilde;o diretamente associadas a baixa de serotonina, o famoso horm&ocirc;nio do bem-estar e, acredita-se que 95% dele seja formado no intestino, ou seja, apenas 5% &eacute; formado no c&eacute;rebro&rdquo;, afirma. O neuropata ainda diz que serotonina &eacute; apenas um dos mais de 30 mensageiros qu&iacute;micos montados no intestino. &ldquo;Al&eacute;m disso n&atilde;o &eacute; &agrave; toa o fato do intestino ser chamado de segundo c&eacute;rebro, nele existem cerca de 500milh&otilde;es de neur&ocirc;nios, os mesmos neur&ocirc;nios que formam nosso c&eacute;rebro que possui bilh&otilde;es, mas esses j&aacute; garantem um sistema nervoso pr&oacute;prio que coordena a libera&ccedil;&atilde;o de subst&acirc;ncias digestivas e os movimentos que estimulam a colocar&aacute; para fora o bolo fecal. &rdquo;
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Outro ponto levantado, &eacute; o uso cont&iacute;nuo de medicamentos. De acordo com Jamar Tejada, o excesso destes pode causar um desequil&iacute;brio na microbiota intestinal, causando danos &agrave; sa&uacute;de mental. &ldquo;Este &eacute; o ponto principal e que n&atilde;o podemos ignorar. Os medicamentos para tratar a depress&atilde;o e a ansiedade s&atilde;o fundamentais, mas, uma vez que eles s&atilde;o administrados sem considerar a import&acirc;ncia do intestino nessa equa&ccedil;&atilde;o, de nada adianta, pois o desequil&iacute;brio deste acaba levando a outros problemas, virando um efeito cascata&rdquo;, explica.
Para evitar este desequil&iacute;brio, Tejada orienta o uso de probi&oacute;ticos, al&eacute;m de uma alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada e diversificada, rica em fibras, vitaminas e nutrientes. &ldquo;Tanto os probi&oacute;ticos como a alimenta&ccedil;&atilde;o, ajudam o organismo a se proteger e trabalhar de uma forma mais harm&ocirc;nica e equilibrada. Os probi&oacute;ticos auxiliam a recompor a microbiota intestinal, atrav&eacute;s da ades&atilde;o e coloniza&ccedil;&atilde;o da mucosa intestinal, impedindo a ades&atilde;o e produ&ccedil;&atilde;o de toxinas ou invas&atilde;o das c&eacute;lulas epiteliais por bact&eacute;rias patog&ecirc;nicas. Desta forma, o intestino funcionar&aacute; em sua plena capacidade e n&atilde;o influenciar&aacute; de maneira negativa na sa&uacute;de mental. Al&eacute;m disso, quando a microbiota est&aacute; equilibrada, ainda que haja o uso de medicamentos, o organismo trabalhar&aacute; a favor e n&atilde;o contra, complementando o tratamento&rdquo;, finaliza.
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Saúde do intestino pode influenciar na depressão e ansiedade

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