Ney Matogrosso conta que chegou a levar Cazuza para se drogar em uma floresta

<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/bruno-montaleone-fala-sobre-filme-de-ney-matogrosso">Ney Matogrosso</a> sempre foi uma figura &agrave; frente de seu tempo, e parece que continua a ser! O cantor de 82 anos fez revela&ccedil;&otilde;es consideradas pol&ecirc;micas sobre o uso de <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/kate-beckinsale-preocupa-fas-ao-publcar-foto-em-hospital">subst&acirc;ncias qu&iacute;micas</a> e naturais. Em entrevista &agrave; revista Breeze, Ney revelou o seu desejo de ser drogado quando estiver morrendo.

Eu j&aacute; conversei com um m&eacute;dico amigo meu [e disse]: 'olha, se eu estiver morrendo, bota o &aacute;cido da melhor qualidade na minha boca e me deixe morrer. N&atilde;o tente me manter vivo artificialmente e me d&ecirc; um bom &aacute;cido e pronto, deixa eu ir'. Eu convivo com muita tranquilidade com essa ideia", afirma.
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O cantor tamb&eacute;m defende o uso de subst&acirc;ncias para autoconhecimento. Segundo ele, suas experi&ecirc;ncias espirituais com ayahuasca e LSD, o ajudaram a compreender melhor a vida e as rela&ccedil;&otilde;es pessoais.

"J&aacute; usei muitas coisas, mas nunca usei para festa. Eu uso para o meu entendimento pr&oacute;prio. Foi assim com o &aacute;cido. Eu tomei mais de 20 &aacute;cidos, mas tudo com foco no autoconhecimento. E a maconha tamb&eacute;m &eacute; para aumentar a minha percep&ccedil;&atilde;o. Mas n&atilde;o fa&ccedil;o uso regularmente. Uso a maconha quando tenho algum problema que eu n&atilde;o estou entendendo qual &eacute; a solu&ccedil;&atilde;o", afirma.

Ele revela que as "20 viagens" foram tamb&eacute;m espirituais e n&atilde;o apenas psicod&eacute;licas. "Tomei ayahuasca por um ano e meio, mas s&oacute; buscando o dentro, nada do lado de fora, sabe? Eu n&atilde;o estava a fim de ter mira&ccedil;&atilde;o, eu queria entender quem eu era, e entendi muita coisa", conta.

<h2 style="text-align: justify;">Drogas com Cazuza</h2>
Ney era amigo de Cazuza (1958-1990), e revela que uma vez o levou para uma floresta e ofereceu a ele o ch&aacute; de Santo Daime.

"Ele [Cazuza] andava com uma garrafinha que n&atilde;o deixava ningu&eacute;m se aproximar, porque ele viajava com aquela garrafinha de daime, e s&oacute; ele tomava. A reta final do Cazuza, pelo que eu saiba, ele tomou o daime. Mas ele tomava dois goles, n&atilde;o um copo", lembra. "Sabe o que eu gosto de tomar hoje em dia? Uma colher. N&atilde;o quero ficar desvairado, eu quero uma colher s&oacute; para ficar na sintonia", emenda.
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Ney afirma &agrave; publica&ccedil;&atilde;o que nunca se considerou abusivo no uso das drogas e que chegou a parar com a maconha quando percebeu que n&atilde;o entendia mais tudo o que as pessoas falavam a ele numa conversa.

"Eu comecei a achar que eu estava ficando paranoico, ent&atilde;o passei muitos anos sem fumar. Nunca fiquei viciado, dependente, porque na hora que via que n&atilde;o estava batendo certo, eu parava. N&atilde;o podia conviver com aquela sensa&ccedil;&atilde;o de que voc&ecirc; falava uma coisa e eu entendia outra coisa."

Ney Matogrosso diz que quer ser drogado quanto estiver morrendo

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