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        <p><span>Fundada h&aacute; quase dez anos pelo paulistano Felipe Protti, a Prototyp&amp; ampliou</span><span>&nbsp;o espaço </span><span>de </span><span>criação, sem </span><span>perder </span><span>a proposta de </span><span>menor </span><span>produção </span><span>e </span><span>maior </span><span>qualidade </span></p>
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        <p><span>Seguindo o movimento do slow design, a Prototyp&amp; nasceu em 2014, na <strong><a href="https://www.revistalofficiel.com.br/gastronomia/small-portions-onde-comer-um-bom-lanche-em-sao-paulo">Vila Madalena</a></strong>, em São Paulo, valorizando a prática artesanal do desenho de móveis e da arquitetura contemporânea. Formado em Belas Artes e com experiência no universo cênico, <strong><a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/l-officiel-hommes-brasil-saiba-todos-os-destaques-da-nova-edicao">Felipe Protti</a></strong> resolveu empregar energia na paixão de construir peças exclusivas, integrando as suas habilidades na construção civil para a criação de itens que aliam memória afetiva e sustentabilidade. </span></p>
        <p><span>Em entrevista para a L&rsquo;Officiel Hommes, Felipe conta que está montando uma fábrica no galpão de 700 metros quadrados, localizado no bairro da Barra Funda. &ldquo;É um momento de evolução da marca. Esse espaço vai ser o meu laboratório, no qual poderei fazer testes. A minha cabeça não para de criar, e já tenho pelo menos 20 móveis desenhados para dar forma&rdquo;, diz. </span></p>
        <p><strong style="letter-spacing: 0px;">L&rsquo;OFFICIEL HOMMES: </strong><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: 0px;"><strong>Quais são as tendências para o design de móveis para os próximos anos?</strong></span></p>
        <p><span><strong>FELIPE PROTTI:</strong> </span><span>Procuro não pensar em cima de tendências momentâneas. Na Prototip&amp; estamos indo pelo caminho do inox polido, </span><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: 0px;">que representa muito o cromo dos anos 1990. Eu sinto que essa mistura do acabamento do cromo com o veludo chega com traços de art déco bem sintetizado.</span></p>
        <p><strong style="letter-spacing: 0px;">L&rsquo;OFF: </strong><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: 0px;"><strong>Como o slow design se encaixa nessa retomada do cotidiano no pós-pandemia?</strong></span></p>
        <p><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: 0px;"><strong>FP:</strong> </span><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: 0px;">No início, não tinha acesso às grandes fábricas porque ainda não tinha nome consolidado no mercado. Então, precisei partir para o slow design, o que se mostrou a melhor opção para o meu negócio. Tive mais autonomia, liberdade criativa e a chance de acompanhar todas as etapas do processo de produção. Atualmente, estou ampliando a minha fábrica nesse conceito, mantendo os meus fornecedores e parceiros que fazem trabalhos artesanais bem qualificados. Tenho um galpão na Barra Funda, onde fica a equipe de serralheria, e vou abrir também uma parte de tapeçaria. A marcenaria entra como filé mignon, com a utilização de pecinhas de madeira maciça. Gosto de trabalhar com madeira que envelhece bonita. A proposta é que o móvel fique ainda mais bacana com o passar dos anos.</span></p>
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Foto: Romulo Fialdini

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      <p><strong>&ldquo;O slow DESIGN se MOSTROU a MELHOR opção PARA O meu NEGÓCIO. </strong><strong style="letter-spacing: 0px;">TIVE mais AUTONOMIA, liberdade CRIATIVA e a CHANCE de ACOMPANHAR TODAS as ETAPAS </strong><strong style="letter-spacing: 0px;">do PROCESSO de PRODUÇÃO&rdquo;</strong></p>
      <strong> </strong>
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    <div class="column">
      <p><strong>L&rsquo;OFF: </strong><span><strong>Móveis saem de moda?</strong></span></p>
      <p><span><strong>FP:</strong> </span><span>Os móveis muito tendenciosos acabam saindo de moda, por isso gosto de pensar em peças atemporais. Para os que ficam datados, o caminho é optar pela reciclagem, reconfiguração ou doação para quem precisa.</span></p>
      <p><strong style="letter-spacing: 0px;"><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">L&rsquo;OFF: </span><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">Quais são os diferenciais do design de móveis brasileiros quando comparado ao de outros países?</span></strong></p>
      <p><strong style="letter-spacing: 0px;">FP: </strong><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: 0px;">O nosso trabalho de marcenaria é incomparável. Os móveis brasileiros são mais sexies, com personalidade, principalmente os dos movimentos dos anos 1950 e 1960, que me inspiram muito. São referências de memória afetiva que levo para a vida toda. Destaco que hoje em dia o trabalho perfeito de marcenaria está bem difícil de encontrar.</span></p>
      <p><strong><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">L&rsquo;OFF: </span><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">Como é o seu processo criativo?</span></strong></p>
      <p><span><strong>FP:</strong> </span><span>Trabalho fazendo uma junção da minha memória afetiva, da minha base acadêmica e dos arquitetos e designers que estudei ao longo dos anos. Também sou influenciado pelos lugares que </span><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: 0px;">frequentei e pelos móveis que tive contato. Estou sempre buscando tendências futuras e atualizando-as para o presente, dentro de um padrão de tecnologia que eu tenha acesso. Começo todos os meus croquis à mão e depois passo para o computador.</span></p>
      <p><strong style="letter-spacing: 0px;">L&rsquo;OFF: Qual o móvel que você mais gostou de projetar e por quê</strong><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: 0px;"><strong>?</strong></span></p>
      <p><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: 0px;"><strong>FP:</strong> </span><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-ligatures: inherit; font-variant-caps: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: 0px;">O banco &ldquo;Sittable&rdquo;. Estava fazendo um projeto para um belga e ele pediu para montar a marcenaria na garagem dele fazendo reúso e reaproveitamento de tudo o que pudesse para criar um art club. Ele precisava de uma mesa que pudesse servir também de cadeira. Faltando uma semana para acabar o prazo de entrega, reparei em várias ripas de madeira na parede. Instruí o marceneiro para usar um pedaço maciço para fazer um pé mais retrô e fixar as ripas de forma alternada. Quando fui mexer na peça, algumas ripas estavam soltas e escorregaram. Tive, então, a ideia de fazer um furo e travar, de forma que elas levantassem para formar o encosto da cadeira e tivessem mobilidade para baixar até o modo banco. Fiz o protótipo em papelão e depois ajustei a parte de ergonomia na prancheta.</span></p>
    </div>
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Felipe Protti e o Design Artesanal de Prototyp&

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