Confira as obras que originaram os sucessos que concorrem &agrave; estatueta mais disputada do ano

N&atilde;o &eacute; de hoje que a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/fernanda-torres-conheca-os-livros-da-atriz">literatura</a> inspira diretores, roteiristas e atores na concep&ccedil;&atilde;o de seus <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/jennifer-lopez-10-melhores-filmes-da-atriz-e-cantora">filmes</a>. Por tr&aacute;s do glamour dos tapetes vermelhos, in&uacute;meras hist&oacute;rias das p&aacute;ginas dos livros j&aacute; foram adaptadas para o audiovisual. Em se tratando de <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/oscar-2024-os-looks-do-tapete-vermelho">Oscar</a>, a 97&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do evento mais badalado da temporada conta com roteiros originados das prateleiras f&iacute;sicas e virtuais da literatura.
Com este esp&iacute;rito, selecionamos 5 <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/sarah-jessica-parker-veja-os-livros-preferidos-da-atriz">livros</a> que inspiraram os filmes que est&atilde;o na corrida para o Oscar deste ano. Confira a lista!

<h2 style="text-align: center;">Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubens Paiva (2015)</h2>

Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubens Paiva | Foto: Divulgação/Amazon

A obra do escritor brasileiro conta a jornada de Eunice Paiva que foi casada com Rubens Paiva, deputado cassado e exilado durante a ditadura no Brasil. Criando 5 filhos, ela se tornou m&atilde;e solo em 1971 quando o marido foi preso por agentes da ditadura, torturado e morto. Em meio a cenas e di&aacute;logos marcantes, Marcelo Rubens Paiva fala da jornada de sua m&atilde;e, de suas mem&oacute;rias da inf&acirc;ncia e, acima de tudo, de um per&iacute;odo obscuro da hist&oacute;ria do pa&iacute;s.
O filme hom&ocirc;nimo - baseado no livro do escritor brasileiro -, dirigido pelo cineasta Walter Salles, concorre &agrave; categoria de Melhor Filme e Melhor Filme Estrangeiro. Al&eacute;m do ator brasileiro Selton Mello, a produ&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m conta com a atua&ccedil;&atilde;o de Fernanda Torres, vencedora do pr&ecirc;mio Melhor Atriz de Filme de Drama no Globo de Ouro 2025, que concorre &agrave; estatueta de Melhor Atriz no Oscar deste ano.

<h2 style="text-align: center;">Wicked, de Gregory Maguire (1995)</h2>

Wicked, de Gregory Maguire | Foto: Divulgação/ Amazon

Subvertendo o encanto e a fascina&ccedil;&atilde;o dos contos de fadas, Wicked apresenta um mundo em que a magia pode ser obscura e povoada de personagens t&atilde;o complexos como fascinantes. Lan&ccedil;ado em 1995, o autor Gregory Maguire homenageia o cl&aacute;ssico O M&aacute;gico de Oz (1900), do escritor americano de L. Franklin Baum, ao dar vida a duas protagonistas femininas: Elphaba e Glinda. Mergulhando no universo das duas bruxas, a obra trata de temas universais, como amizade, acolhimento e supera&ccedil;&atilde;o.
Adaptada com imenso sucesso para os palcos da Broadway, h&aacute; d&eacute;cadas &eacute; um dos musicais mais assistidos e amados pelo p&uacute;blico. Em sua obra, Maguire cria um mundo vivaz, sombrio, belo e que leva o leitor a um reino cheio de intrigas pol&iacute;ticas, rivalidades e revolu&ccedil;&otilde;es. Nascida com a pele verde, a protagonista Elphaba tem uma aptid&atilde;o inata para a magia, o que a coloca &agrave; margem da sociedade. Um dos temas centrais do livro &eacute; sua jornada em busca da aceita&ccedil;&atilde;o em um mundo que a rejeita, al&eacute;m de sua transforma&ccedil;&atilde;o em uma figura lend&aacute;ria no enredo.&nbsp;
Neste ano, o filme hom&ocirc;nimo levou os f&atilde;s do musical &agrave; loucura com as atua&ccedil;&otilde;es de Ariana Grande, na pele de Glinda, e Cynthia Erivo como Elphaba. Na corrida pela estatueta do Oscar, o filme concorre a 10 categorias, incluindo o de Melhor Filme, Melhor Atriz para Cynthia Erivo e Melhor Atriz Coadjuvante para Ariana Grande.

<h2 style="text-align: center;">Dylan goes eletric, de Elijah Wald (2015)</h2>

Dylan goes eletric, de Elijah Wald | Foto: Divulgação/Amazon

A obra do jornalista e guitarrista americano Elijah Wald faz um invent&aacute;rio da trajet&oacute;ria do &iacute;cone musical Bob Dylan, especialmente sua performance em Newport Folk Festival em 1965. Naquela noite, acompanhado por uma banda el&eacute;trica, ele tocou Like a Rolling Stone - o hit que abalou as estruturas da hist&oacute;ria da m&uacute;sica.
A apresenta&ccedil;&atilde;o marcou a transi&ccedil;&atilde;o do folk para o rock e transformou a forma como o p&uacute;blico consumia a m&uacute;sica popular. O momento foi considerado uma declara&ccedil;&atilde;o de independ&ecirc;ncia musical de Dylan, o fim do renascimento do folk e o nascimento do rock como a voz de uma gera&ccedil;&atilde;o &ndash; e um dos momentos decisivos na m&uacute;sica do s&eacute;culo XX.
Ao longo do livro, o autor detalha as tens&otilde;es culturais e musicais na explora&ccedil;&atilde;o do contexto cultural, pol&iacute;tico e hist&oacute;rico da apresenta&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m da evolu&ccedil;&atilde;o de Dylan e seu impacto duradouro na cultura dos anos 1960. O livro ainda n&atilde;o foi lan&ccedil;ado no Brasil.
Um Completo Desconhecido (2024), filme baseado na obra de Wald, traz Timoth&eacute;e Chalamet na pele de Bob Dylan e foi indicado ao Oscar em oito categorias, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator para Chalamet e Melhor Figurino.&nbsp;&nbsp;

<h2 style="text-align: center;">Dr&aacute;cula, de Bram Stocker (1897)</h2>

Drácula, de Bram Stoker | Foto: Divulgação/Amazon

Desde sua publica&ccedil;&atilde;o, o romance de Bram Stoker j&aacute; ganhou v&aacute;rias adapta&ccedil;&otilde;es e se tornou um cl&aacute;ssico da literatura g&oacute;tica. Considerada um cult pop, a obra inspirou o roteiro de Nosferatu em diferentes vers&otilde;es: 1922, 1977 e 2024. Em sua &uacute;ltima adapta&ccedil;&atilde;o, dirigida pelo cineasta americano Robert Eggers, o personagem Thomas Hutter viaja para a Transilv&acirc;nia em 1838. Ele deseja negociar com o misterioso Conde Orlok a compra de uma propriedade. Durante a jornada, ele &eacute; alertado por moradores da cidade a desistir da viagem. Ao chegar ao castelo de Orlok, Hutter &eacute; aprisionado e o conde persegue Ellen, a esposa de Hutter. A rela&ccedil;&atilde;o entre ela e Orlok, marcada por um magnetismo obscuro, torna-se o centro do enredo. Para os amantes dos filmes de terror e mist&eacute;rio, o enredo &eacute; repleto de refer&ecirc;ncias e imagens impressionantes.&nbsp;
No Oscar deste ano, o longa-metragem recebeu indica&ccedil;&otilde;es nas categorias de Melhor Cabelo e Maquiagem, Melhor Figurino, Melhor Fotografia e Melhor Design de Produ&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

<h2 style="text-align: center;">Conclave, de Robert Harris</h2>

Conclave, de Robert Harris | Foto: Divulgação/Amazon

Publicado em 2016, a obra do escritor brit&acirc;nico Robert Harris &eacute; ambientada no Vaticano onde o Cardeal Lawrence &eacute; respons&aacute;vel por coordenar a elei&ccedil;&atilde;o de um novo Papa ap&oacute;s a morte do Pont&iacute;fice anterior. Ao longo do enredo, o personagem se v&ecirc; envolvido em uma teia de segredos e intrigas que desafiam a sua f&eacute; e amea&ccedil;am os alicerces da Igreja Cat&oacute;lica.
Revelando faces desconhecidas e surpreendentes, a tarefa de Lawrence n&atilde;o se mostrar&aacute; simples, pois entre os eleg&iacute;veis e os grupos que se formam em torno deles h&aacute; diferen&ccedil;as inconcili&aacute;veis. Al&eacute;m do contexto conturbado, surge a not&iacute;cia de que o falecido papa elegeu um cardeal at&eacute; ent&atilde;o desconhecido de todos.&nbsp;
O roteirista Peter Straughan adaptou o romance para o filme hom&ocirc;nimo dirigido pelo cineasta sui&ccedil;o Edward Berger. Na corrida pelo Oscar 2025, o longa-metragem de drama concorre em oito categorias, incluindo o de Melhor Filme, Melhor Ator para Ralph Fiennes no papel principal, Atriz Coadjuvante para Isabella Rossellini, Roteiro Adaptado, Edi&ccedil;&atilde;o, Design de produ&ccedil;&atilde;o, Figurino e M&uacute;sica Original.

Oscar 2025: 5 livros que inspiraram filmes indicados à premiação

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