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        <p><em>MET ressalta a import&acirc;ncia de mulheres designers na moda com a exposi&ccedil;&atilde;o Women Dressing Women. Confira todos os detalhes!</em></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>O grande debate na moda este ano, sem d&uacute;vida, foi a pequena representatividade feminina em cargos de comando entre as marcas de luxo e, ainda, sua redu&ccedil;&atilde;o. O estopim foi a substitui&ccedil;&atilde;o de Sarah Burton por Se&aacute;n McGirr na <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/alexander-mcqueen-explora-prazeres-terrenos">Alexander McQueen</a>. As outras marcas do grupo Kering &ndash; Gucci, Saint Laurent, <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/bottega-veneta-inverno-24-mfw">Bottega Veneta</a> e <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/cristobal-balenciaga-entrevistamos-o-time-de-curadores-da-exposicao">Balenciaga</a> &ndash; s&atilde;o lideradas por homens brancos. Na LVMH, das 14 marcas que comp&otilde;em a divis&atilde;o Fashion &amp; Leather Goods, apenas tr&ecirc;s &ndash; Dior (Maria Grazia Chiuri), Pucci (Camille Miceli) e Fendi (Silvia Venturini Fendi) &ndash; t&ecirc;m mulheres em cargos de lideran&ccedil;a. O Grupo OTB, dono de cinco grifes, incluindo Marni, Diesel e Maison Margiela, possui apenas uma&nbsp;</span><span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">diretora criativa &ndash; Lucie Meier, da Jil Sander, que divide o papel com seu marido Luke. Miuccia Prada ainda comanda a Prada, mas tudo indica que seu sucessor ser&aacute; Raf Simons.</span></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>Um estudo de 2022 do Conselho de Designers de Moda da Am&eacute;rica intitulado The Glass Runway, concluiu que das 50 maiores casas de moda do mundo, apenas 14% delas s&atilde;o dirigidas por mulheres executivas. Ou seja, embora a grande maioria dos estudantes que se formam em moda sejam mulheres, os homens ainda dominam a ind&uacute;stria. Esse cen&aacute;rio torna ainda mais relevante a exposi&ccedil;&atilde;o </span><span>Women Dressing Women </span><span>que abriu no dia 7 de dezembro no Metropolitan Museum of Art (MET), em Nova York.</span></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>A mostra &eacute; particularmente importante no sentido de mostrar como roupas criadas por mulheres est&atilde;o mais pr&oacute;ximas das necessidades das mulheres reais. A soci&oacute;loga Diana Crane explica em </span><span>Ensaios sobre moda, arte e globaliza&ccedil;&atilde;o cultural </span><span>que as mulheres sempre foram costureiras, mas que somente no fim do s&eacute;culo 19 algumas se tornaram designers de moda e, nessa condi&ccedil;&atilde;o, ganharam a possibilidade de exprimir suas experi&ecirc;ncias femininas em roupas femininas. &ldquo;Seria de esperar que as mulheres dominassem o design de moda feminino, mas, de fato, elas foram e continuam sendo numericamente superadas pelos homens nesse campo&rdquo;, explica.</span></p>
        <p style="text-align: justify;"><span>&ldquo;Nossa exposi&ccedil;&atilde;o de outono proporciona uma oportunidade de interagir com as hist&oacute;rias cr&iacute;ticas de designers inovadoras, que desempenharam pap&eacute;is fundamentais na concep&ccedil;&atilde;o da moda como a conhecemos hoje&rdquo;, comenta Mellissa Huber, curadora associada do The Costume Institute. Na sele&ccedil;&atilde;o est&atilde;o nomes conhecidos, como Gabrielle Chanel, Miuccia Prada, Madeleine Vionnet, Elsa Schiaparelli e Vivienne Westwood, e outros nem tanto, como Ann Lowe, que desenhou o vestido de noiva de Jacqueline Bouvier para seu casamento com o ent&atilde;o senador John F. Kennedy em 1953, e Ad&egrave;le Henriette Nigrin Fortuny, que foi fundamental no design do famoso vestido Delphos, apresentado pela primeira vez em 1909. H&aacute; espa&ccedil;o, ainda, para jovens criadoras, incluindo Hillary Taymour da Collina Strada, Anifa Mvuemba da Hanifa, Iris van Herpen, Norma Kamali, Ester Manas, Jamie Okuma, Simone Rocha, Marine Serre, Yeohlee Teng e Isabel Toledo.</span></p>
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        <p style="text-align: justify;"><span>A mostra re&uacute;ne cerca de 80 looks do s&eacute;culo 20 at&eacute; os dias atuais, celebrando a criatividade e o legado art&iacute;stico de mais de 70 estilistas cujas cria&ccedil;&otilde;es est&atilde;o representadas na cole&ccedil;&atilde;o permanente da institui&ccedil;&atilde;o. Na Galeria Carl e Iris Barrel Apfel est&atilde;o estilistas que trabalharam em Paris. A proposta &eacute; destacar a ascens&atilde;o do costureiro e a natureza coletiva do design, examinando como a moda serviu de ve&iacute;culo para proporcionar autonomia financeira, social e criativa &agrave;s mulheres.</span></p>
        <p style="text-align: justify;"><span>J&aacute; os looks na Galeria Lizzie e Jonathan Tisch analisam como as mudan&ccedil;as geracionais levaram novas oportunidades para as mulheres. Os objetos e marcas representados nesta se&ccedil;&atilde;o demonstram diferentes pontos de entrada para a ind&uacute;stria da moda atrav&eacute;s de &aacute;reas adjacentes e de ambientes aut&ocirc;nomos com o surgimento de lojas independentes e da cultura de butique. Cria&ccedil;&otilde;es de profissionais que trabalham desde a d&eacute;cada de 1960 at&eacute; o presente enfatizam como a moda tem servido como lugar de express&atilde;o pol&iacute;tica e corporal, identidade e escolha.</span></p>
        <p style="text-align: justify;"><span>O circuito termina destacando hist&oacute;rias de aus&ecirc;ncia ou omiss&atilde;o atrav&eacute;s da apresenta&ccedil;&atilde;o de objetos de designers cujo trabalho s&oacute; recentemente come&ccedil;ou a receber cr&eacute;dito e reconhecimento, como Ann Lowe e Ad&egrave;le Henriette Nigrin Fortuny. &ldquo;O fio condutor entre diferentes gera&ccedil;&otilde;es de mulheres profissionais revela como as gera&ccedil;&otilde;es subsequentes constru&iacute;ram e expandiram o legado dos seus antecessores&rdquo;, explica Karen Van Godtsenhoven, co-curadora convidada da exposi&ccedil;&atilde;o, que fica em cartaz at&eacute; o dia 3 de mar&ccedil;o de 2024.</span></p>
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Exposição no MET ressalta a importância de mulheres designers

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