Rachel Zegler foi duramente criticada nas redes sociais desde que foi escolhida para protagonizar o filme

<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/rachel-zegler-encontra-fas-de-branca-de-neve-e-encanta-a-web">Rachel Zegler</a> desabafou sobre o impacto emocional devastador que enfrentou ap&oacute;s o lan&ccedil;amento do live-action "Branca de Neve", um dos maiores fracassos comerciais da Disney nos &uacute;ltimos anos. Em entrevista publicada nesta semana pela revista "i-D", a atriz de 24 anos contou que precisou buscar apoio psicol&oacute;gico e iniciar um tratamento medicamentoso para lidar com a intensa rea&ccedil;&atilde;o negativa que sofreu desde que foi anunciada como protagonista do filme.
"Meu psiquiatra me acompanhou de perto em todo o processo", afirmou Zegler. "Ele me dizia com frequ&ecirc;ncia: &lsquo;o que voc&ecirc; est&aacute; passando n&atilde;o &eacute; normal&rsquo;. Essa frase teve um peso enorme para mim, porque me ajudou a colocar tudo em perspectiva."
A atriz, que se tornou conhecida pelo papel de Maria no remake de "Amor, Sublime Amor" dirigido por Steven Spielberg, disse que a decis&atilde;o de iniciar um tratamento com medicamentos foi um ponto de virada. "Eu n&atilde;o estava conseguindo funcionar. E eu queria funcionar de um jeito que me fizesse sentir confiante enquanto caminhava pelo mundo."

Zegler tamb&eacute;m falou sobre como a sa&uacute;de mental depende de uma postura ativa diante da adversidade. "Acho que o papel de v&iacute;tima &eacute; uma escolha &mdash; e eu n&atilde;o escolho isso. Tamb&eacute;m n&atilde;o escolho reagir com rancor. Prefiro responder com luz, alegria, positividade. Acredito de verdade que, &agrave;s vezes, ser feliz &eacute; uma decis&atilde;o. E eu acordo todos os dias com a consci&ecirc;ncia de que tenho muita sorte de viver a vida que tenho." O projeto da nova vers&atilde;o de "Branca de Neve" come&ccedil;ou a gerar pol&ecirc;mica ainda em 2022, quando a escolha de Zegler &mdash; atriz de origem colombiana e polonesa &mdash; foi anunciada. A decis&atilde;o de escalar uma mulher latina para o papel da ic&ocirc;nica princesa branca de pele "como a neve" gerou cr&iacute;ticas preconceituosas e uma onda de ataques racistas nas redes sociais.
A situa&ccedil;&atilde;o se agravou quando a pr&oacute;pria Zegler, em entrevistas, criticou o filme original de 1937, chamando-o de "datado" e dizendo que o Pr&iacute;ncipe Encantado tinha "vibes de stalker". Os coment&aacute;rios viralizaram negativamente e alimentaram boicotes por parte de f&atilde;s tradicionais da Disney. Alguns exigiam sua substitui&ccedil;&atilde;o, enquanto outros chegaram a questionar a pr&oacute;pria necessidade de um remake.

Al&eacute;m disso, a imprensa internacional chegou a reportar desentendimentos entre Zegler e Gal Gadot, que interpretou a Rainha M&aacute;. As tens&otilde;es, segundo fontes pr&oacute;ximas &agrave; produ&ccedil;&atilde;o, teriam aumentado durante a cobertura da guerra entre Israel e o Hamas, em que as atrizes teriam adotado posi&ccedil;&otilde;es distintas &mdash; Zegler optou por n&atilde;o comentar o conflito, enquanto Gadot, israelense, manifestou apoio p&uacute;blico ao seu pa&iacute;s.
Toda essa sucess&atilde;o de controv&eacute;rsias impactou profundamente o desempenho do filme, que estreou em meio a um turbilh&atilde;o de cr&iacute;ticas, reviews mornos e p&eacute;ssimo boca a boca. Com um or&ccedil;amento estimado em US$ 200 milh&otilde;es, "Branca de Neve" arrecadou menos da metade desse valor nas bilheteiras mundiais e gerou, segundo proje&ccedil;&otilde;es do site "Box Office Mojo", um preju&iacute;zo que pode ultrapassar US$ 130 milh&otilde;es (cerca de R$ 700 milh&otilde;es). &Eacute; um dos piores desempenhos da hist&oacute;ria recente da Disney, superando at&eacute; mesmo os fracassos de "Peter Pan &amp; Wendy" e "Mans&atilde;o Mal-Assombrada".
Mesmo assim, Zegler se mant&eacute;m firme. Em suas redes sociais, costuma refor&ccedil;ar a import&acirc;ncia da empatia, da representatividade e da sa&uacute;de mental. O epis&oacute;dio, embora dif&iacute;cil, parece ter amadurecido sua rela&ccedil;&atilde;o com a fama. "Eu aprendi que estar no centro das aten&ccedil;&otilde;es n&atilde;o significa que voc&ecirc; precisa aceitar tudo o que vem com isso", disse na entrevista. "O mais importante &eacute; se manter fiel a quem voc&ecirc; &eacute;."

Rachel Zegler diz como lidou com fracasso de 'Branca de Neve'

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