Rachel Brosnahan acredita que os atores n&atilde;o deveriam criticar publicamente filmes que acabaram de fazer

Em <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/north-west-consegue-primeiro-papel-em-hollywood">Hollywood</a>, falar mal de um filme depois que ele estreou &mdash; especialmente se foi um <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/dakota-johnson-saiba-tudo-sobre-o-novo-filme-da-atriz">fracasso</a> &mdash; virou quase um ritual. Estrelas que um dia promoveram produ&ccedil;&otilde;es com entusiasmo agora n&atilde;o pensam duas vezes antes de critic&aacute;-las publicamente. Mas para Rachel Brosnahan, isso tem um limite. A atriz, que interpreta Lois Lane no novo &ldquo;Superman&rdquo; de James Gunn, acredita que os atores devem se responsabilizar pelas escolhas que fazem. Em conversa com Amanda Seyfried para a Interview Magazine, ela afirmou: &ldquo;N&atilde;o entendo por que algu&eacute;m aceita um papel e, depois, sai reclamando. Virou moda detonar filmes de super-her&oacute;i, mas se voc&ecirc; topou fazer, ent&atilde;o honre o que fez.&rdquo;

Rachel Brosnahan (Foto: Getty Images)

Muitos entenderam o coment&aacute;rio como uma indireta a Dakota Johnson, que estrelou &ldquo;Madame Teia&rdquo; e depois se mostrou bastante cr&iacute;tica &agrave; experi&ecirc;ncia. Em entrevista &agrave; &ldquo;Bustle&rdquo;, Dakota comentou: &ldquo;Provavelmente nunca farei algo assim de novo. Durante as filmagens, percebi que n&atilde;o fazia sentido pra mim. Foi dif&iacute;cil ver o resultado, mas eu entendo o porqu&ecirc;.&rdquo; Sydney Sweeney, que tamb&eacute;m esteve no elenco, chegou a brincar sobre isso no &ldquo;Saturday Night Live&rdquo;: &ldquo;Voc&ecirc; talvez me conhe&ccedil;a de &lsquo;Euphoria&rsquo; ou de &lsquo;Todos Menos Voc&ecirc;&rsquo;. Mas definitivamente n&atilde;o foi de &lsquo;Madame Teia&rsquo;.&rdquo;
Rachel n&atilde;o est&aacute; sozinha. James Gunn, diretor de &ldquo;Superman&rdquo; e agora &agrave; frente do universo cinematogr&aacute;fico da DC, j&aacute; deixou claro que espera comprometimento de quem participa de seus projetos. Para ele, um filme &eacute; uma constru&ccedil;&atilde;o coletiva, e os atores n&atilde;o podem simplesmente abandonar o barco depois que a mar&eacute; vira.

Dakota Johnson (Foto: Getty Images)

Outros nomes de peso tamb&eacute;m j&aacute; expressaram frustra&ccedil;&otilde;es com experi&ecirc;ncias nesse tipo de produ&ccedil;&atilde;o. Christian Bale, por exemplo, disse &agrave; &ldquo;GQ&rdquo; que atuar em &ldquo;Thor: Amor e Trov&atilde;o&rdquo; foi uma experi&ecirc;ncia confusa, especialmente por conta do uso excessivo de efeitos especiais: &ldquo;Eu n&atilde;o fazia ideia de onde estava. Tudo era azul.&rdquo;
E h&aacute;, claro, Ryan Reynolds, que tornou seu papel em &ldquo;Lanterna Verde&rdquo; uma piada recorrente nos filmes de &ldquo;Deadpool&rdquo;. A diferen&ccedil;a? Ele soube transformar o erro em narrativa &mdash; algo que poucos conseguem fazer. A quest&atilde;o que permanece &eacute;: at&eacute; onde vai a liberdade de express&atilde;o de um ator quando o assunto &eacute; um projeto coletivo? Para Brosnahan, a resposta &eacute; simples &mdash; se voc&ecirc; topou fazer, sustente at&eacute; o fim.

Rachel Brosnahan manda indireta para Dakota Johnson

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