Pedro Sampaio, Majur, Gil do Vigor e outros artistas e influenciadores destacam &agrave; L&rsquo;Officiel Brasil a for&ccedil;a de celebrar todas as gera&ccedil;&otilde;es na Parada LGBT+ SP

Neste domingo, 22 de junho de 2025, a 29&ordf; Parada do Orgulho LGBT+ de S&atilde;o Paulo promete reunir mais de 2 milh&otilde;es de pessoas na Avenida Paulista, em um dos maiores eventos do g&ecirc;nero no mundo, movido por carros, trios el&eacute;tricos e o apoio de marcas que vestem a causa. A edi&ccedil;&atilde;o deste ano destaca o tema &ldquo;Envelhecer LGBT+: Mem&oacute;ria, Exist&ecirc;ncia e Futuro&rdquo;, chamando aten&ccedil;&atilde;o para as hist&oacute;rias que nos moldaram, a nossa presen&ccedil;a viva e os caminhos poss&iacute;veis para o que ainda est&aacute; por vir &mdash; sa&uacute;de, previd&ecirc;ncia, respeito e envelhecer com dignidade.
Personalidades como Pedro Sampaio, Majur, Vinicius, Gil do Vigor, Lorelay Fox e Vitor de Castro conversaram com a L&rsquo;Officiel Brasil sobre a relev&acirc;ncia do tema em suas trajet&oacute;rias. Confira!

Pedro Sampaio&nbsp;

Pedro Sampaio (Foto: Steff Lima)

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O DJ Pedro Sampaio tamb&eacute;m comentou sobre sua estreia na Parada de S&atilde;o Paulo e refletiu sobre o tema deste ano. "Estou muito animado para a minha primeira vez na Parada com a Sephora. Estamos falando da maior Parada LGBQIAPN+ do mundo, &eacute; uma honra participar e representar tanta gente", disse ele &agrave; L&rsquo;Officiel. Ao falar sobre o tema de 2025, ele destacou:
Envelhecer sendo LGBT+ &eacute; seguir resistindo. E n&atilde;o &eacute; s&oacute; sobre resistir, &eacute; sobre existir com a possibilidade de ocupar todos os espa&ccedil;os. A comunidade LGBTQIAPN+ j&aacute; enfrentou muita coisa em busca de visibilidade e acolhimento. Basta uma canetada e todos os nossos direitos podem ir por &aacute;gua abaixo. Ent&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio continuar atento, mas tamb&eacute;m celebrar as nossas conquistas, a possibilidade de envelhecer, que &eacute; algo que j&aacute; foi tirado de tantos de n&oacute;s.
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Majur

Majur (Foto:  Ladeira  Lucas Marinho)

Em meio &agrave; sua turn&ecirc; pela Europa, Majur fez quest&atilde;o de compartilhar uma mensagem carregada de emo&ccedil;&atilde;o e significado:
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Estou muito feliz por me sentir viva atrav&eacute;s da minha arte. Ver minha exist&ecirc;ncia ganhando mais espa&ccedil;o e possibilidades &eacute; incr&iacute;vel. Todo mundo tem o direito de viver, de simplesmente existir &mdash; e hoje d&aacute; pra ver que o mundo est&aacute; come&ccedil;ando a entender melhor as diferen&ccedil;as. Agora estou com quase 30 anos&hellip; faltam oito pra eu passar da expectativa de vida que colocam pra gente nesse pa&iacute;s.
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Lorelay Fox

Lorelay Fox (Foto: Rodolfo Corradin)

Conversar com Danilo Dabague &eacute; revisitar uma trajet&oacute;ria marcada por transforma&ccedil;&atilde;o, criatividade e resist&ecirc;ncia. Ao longo dos anos, o artista &mdash; que d&aacute; vida &agrave; ic&ocirc;nica Lorelay Fox &mdash; acumulou experi&ecirc;ncias que refletem n&atilde;o apenas sua evolu&ccedil;&atilde;o profissional, mas tamb&eacute;m os caminhos percorridos por tantas pessoas LGBT+ no Brasil.
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Olhar para nossa hist&oacute;ria &eacute; um exerc&iacute;cio que todo LGBT+ deveria fazer, para percebermos como nossa trajet&oacute;ria de resist&ecirc;ncia conquistou os direitos que hoje temos garantidos e pavimentou o empoderamento que as novas gera&ccedil;&otilde;es usufruem. E principalmente: ver na hist&oacute;ria possibilidades de futuro! Possibilidade de exist&ecirc;ncia, de reinven&ccedil;&atilde;o, de conquistas de direitos e de espa&ccedil;os! N&oacute;s millennials seremos a primeira gera&ccedil;&atilde;o a envelhecer tendo se assumido desde a adolesc&ecirc;ncia, pensar nesse futuro, no caminho que abrimos e na for&ccedil;a que passamos pras pr&oacute;ximas gera&ccedil;&otilde;es &eacute; revigorante e deve servir como combust&iacute;vel para resistirmos em tempos de conservadorismo crescente.
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Entre mem&oacute;rias e reflex&otilde;es, Danilo constr&oacute;i uma narrativa que inspira e aponta para a import&acirc;ncia de olhar para tr&aacute;s para seguir em frente, sempre com autenticidade e prop&oacute;sito.

Gil do Vigor&nbsp;

Gil do Vigor (Foto: Marina Sampaio)

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Gil do Vigor conversou com a L&rsquo;Officiel Brasil sobre o tema da Parada LGBTQIAPN+ deste ano e refletiu sobre sua pr&oacute;pria trajet&oacute;ria de aceita&ccedil;&atilde;o. Falando com muita sinceridade, ele relembrou os desafios que enfrentou para se orgulhar de quem &eacute;. &ldquo;Eu questionava muito a palavra &lsquo;orgulho&rsquo;, porque tudo o que eu sentia era vergonha, sabe? Fui criado com dogmas que me diziam que era errado amar algu&eacute;m do mesmo sexo. Mas, quando me libertei disso, entendi o que &eacute; viver com verdade.&rdquo;
Gil destacou o quanto esse processo de liberta&ccedil;&atilde;o transformou sua vida. &ldquo;Desde ent&atilde;o, o que sinto &eacute; uma alegria que vem do fundo da alma. Acredito que tudo o que vivi me permite olhar para o futuro com mais esperan&ccedil;a, mais leveza e brilho nos olhos.&rdquo;
Ao falar sobre a import&acirc;ncia de temas como o da Parada deste ano, ele refor&ccedil;ou que viver com autenticidade tamb&eacute;m &eacute; um posicionamento de resist&ecirc;ncia. &ldquo;E &eacute; isso, para mim, tamb&eacute;m &eacute; um ato de resist&ecirc;ncia. Por isso, o orgulho precisa ser celebrado hoje, amanh&atilde; e sempre.&rdquo;
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V&iacute;tor diCastro

Vítor diCastro (Foto: Divulgalção)

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V&iacute;tor diCastro tamb&eacute;m falou com a L&rsquo;Officiel Brasil sobre o tema da Parada LGBTQIAPN+ deste ano e destacou a import&acirc;ncia de valorizar quem abriu caminhos para as novas gera&ccedil;&otilde;es. Sem filtros, ele refor&ccedil;ou o quanto envelhecer sendo LGBT sempre foi um desafio. &ldquo;Important&iacute;ssimo que essa seja a tem&aacute;tica para a parada de S&atilde;o Paulo, porque muitas coisas s&atilde;o negadas para os LGBTs e envelhecer &eacute; algo que sempre nos foi negado, por isso a expectativa de LGBT sempre foi menor, ent&atilde;o envelhecer sempre foi uma quest&atilde;o, por isso que hoje a gente precisa realmente enaltecer essa resist&ecirc;ncia quando a gente pensa em pessoas como o Ney Matogrosso, por exemplo, porque ele marca tanto? Ele foi um dos poucos homens gays que conseguiram sobreviver &agrave; epidemia de AIDS dos anos 80 e essa &eacute; uma das coisas que marcou a hist&oacute;ria dele.&rdquo;
V&iacute;tor ainda refor&ccedil;ou como reconhecer essas trajet&oacute;rias &eacute; tamb&eacute;m uma forma de agradecer por tudo o que foi conquistado. &ldquo;Ent&atilde;o ser LGBT 60, 70 a mais hoje &eacute; uma resist&ecirc;ncia, &eacute; uma vit&oacute;ria e eu acho que a gente tamb&eacute;m tem que enaltecer essas pessoas por elas terem sobrevivido a tanta coisa e por muito tempo. Muitas delas terem tamb&eacute;m batalhado para a gente conquistar espa&ccedil;os. Se hoje eu consigo estrear a minha pe&ccedil;a para falar sobre amor LGBT, se eu consigo fazer isso no teatro hoje, eu s&oacute; posso fazer isso porque essas pessoas batalharam l&aacute; atr&aacute;s.&rdquo;
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Vin&iacute;cius Nascimento

Vinicius (Foto: Marcio Farias)

Vin&iacute;cius Nascimento, influenciador com mais de 1 milh&atilde;o de seguidores nas redes sociais, e que recentemente assumiu sua bissexualidade em um reality show, conversou com a L&rsquo;Officiel Brasil sobre o tema da Parada LGBTQIAPN+ deste ano e o que isso representa para ele. Baiano de Nazar&eacute; e morando em S&atilde;o Paulo, Vin&iacute;cius falou sobre a import&acirc;ncia de respeitar o tempo de cada pessoa nesse processo.
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&ldquo;Esse tema me toca porque fala de algo que &eacute; muito profundo: o direito de existir por inteiro, ao longo do tempo. Hoje, eu entendo o quanto &eacute; importante respeitar o tempo de cada um e, ao mesmo tempo, valorizar quem veio antes e manteve viva essa luta de ser quem se &eacute;. A mem&oacute;ria e a resist&ecirc;ncia dessas pessoas s&atilde;o o que permite que a gente sonhe com um futuro mais livre e acolhedor onde cada um possa ser abra&ccedil;ado e amparado sem medo.&rdquo;
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Parada LGBT+ SP transforma a Paulista em festa de gerações

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