Nia DaCosta &eacute; a primeira diretora mulher e negra dos filmes da Marvel e em entrevista exclusiva para a L&rsquo;Officiel Brasil, fala sobre a incr&iacute;vel experi&ecirc;ncia

Mesmo antes de seu lan&ccedil;amento, &lsquo;<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/brie-larson-relembre-looks-da-atriz-em-tapetes-vermelhos">As Marvels</a>&rsquo;, era uma produ&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o saia da boca do povo, literalmente. Haviam tr&ecirc;s grandes motivos para este fen&ocirc;meno. O primeiro &eacute; porque o longa iria juntar narrativas das s&eacute;ries televisivas da <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/tessa-thompson-confirma-primeira-heroina-lgbt-da-marvel-leia">Marvel</a> as est&oacute;rias dos filmes. O segundo ponto, &eacute; que &eacute; a &uacute;nica produ&ccedil;&atilde;o onde as protagonistas s&atilde;o todas mulheres. E o terceiro motivo, &eacute; que a produ&ccedil;&atilde;o seria dirigida por Nia DaCosta, uma novaiorquina, negra de 34 anos.&nbsp;&nbsp;
&nbsp; &nbsp;
 Al&eacute;m de DaCosta ser a diretora mais jovem a tocar um filme deste universo de super-her&oacute;is, ela ainda est&aacute; muito no in&iacute;cio de sua carreira, tendo em seu curr&iacute;culo a produ&ccedil;&atilde;o independente &lsquo;Passando dos Limites&rsquo; e o thriller &lsquo;A Lenda de Candyman&rsquo;. As expectativas do p&uacute;blico e do est&uacute;dio n&atilde;o poderiam estar mais altas. E por isso, poucas semanas antes do lan&ccedil;amento do filme, conversamos com a diretora Nia DaCosta para saber um pouco mais sobre a produ&ccedil;&atilde;o.

As Marvels (Foto: Divulgação/Marvel)

Este &eacute; um projeto muito particular do universo da Marvel, porque mistura a linguagem da televis&atilde;o com a do cinema e que supostamente vai juntar muitas narrativas que acontecem no multiverso deles. Como foi a sua abordagem para juntar todos estes elementos em uma hist&oacute;ria?&nbsp;
Acho que a parte mais desafiadora foi honrar as hist&oacute;rias de todas, de onde cada uma estava vindo. N&oacute;s temos tr&ecirc;s hero&iacute;nas, Carol ou Capit&atilde; Marvel, Kamala ou Miss Marvel e Monica. Mas tamb&eacute;m temos o Nick Fury, que todo mundo ama e ele j&aacute; tinha um programa de TV inteiro. A Miss Marvel tamb&eacute;m tem um programa de TV antigo e um filme aud&iacute;vel, mas para Monica, esse &eacute; o primeiro filme completo. Mas al&eacute;m de equilibrar as est&oacute;rias, tamb&eacute;m tinha que fazer isso com os estilos. Pensei na mesma forma quando trocam o artista que desenha os quadrinhos, ou o escritor. Voc&ecirc; meio que aceita quando est&aacute; lendo e seguem adiante vivendo esse mundo diferente. E se &eacute; bom, o p&uacute;blico aceita.&nbsp;

&Eacute; uma grande responsabilidade ter este t&iacute;tulo de a diretora mais jovem da Marvel, junto ao fato de voc&ecirc; ser mulher e negra dirigindo um filme de super-her&oacute;is. Como voc&ecirc; lida com essa press&atilde;o da ind&uacute;stria?
Eu nem sabia que era a diretora mais jovem at&eacute; que me falaram em alguma entrevista. Realmente n&atilde;o tinha ideia. E tamb&eacute;m por ser a primeira mulher negra. Acho que &eacute; uma experi&ecirc;ncia diferente quando &eacute; voc&ecirc; que est&aacute; vivendo isso, do que quando est&aacute; vendo algu&eacute;m passar por isso. Se eu visse, quando crian&ccedil;a, a primeira mulher negra fazendo um filme de algo que eu gosto eu iria amar isso. E eu estou muito animada em fazer parte disso, mas n&atilde;o acho que h&aacute; uma press&atilde;o diferente por isso. Sinceramente, estou apenas tentando sobreviver os meus 30 anos. A press&atilde;o que eu sinto, &eacute; essa.

Este &eacute; um filme extremamente feminino, al&eacute;m de ser dirigido por voc&ecirc;, as tr&ecirc;s protagonistas s&atilde;o mulheres, o que n&atilde;o &eacute; o usual em est&oacute;rias de super-her&oacute;is. O que passa na sua cabe&ccedil;a quando sabemos que este projeto pode vir a inspirar diversas meninas que v&atilde;o ter a&iacute; suas hero&iacute;nas favoritas?&nbsp;
Estou me divertindo muito trabalhando dentro de um universo que amo h&aacute; muito tempo. Voc&ecirc; sabe, acho que o primeiro longa Ironman foi lan&ccedil;ado quando eu tinha 18 anos. O Homem-Aranha, quando eu tinha 12 anos. Eles foram mudando ao longo dos anos, e pensar que vou continuar esse processo com um elenco realmente incr&iacute;vel de mulheres e com o apoio dos executivos da Marvel tem sido &oacute;timo. Eu costumava ir &agrave; Comic Con de Nova York todos os anos, era uma das minhas coisas favoritas. Porque s&atilde;o apenas pessoas se reunindo para amar as estes projetos. Ent&atilde;o &eacute; emocionante saber que agora vamos ter estes novos personagens, com novos trajes divertidos que ajudei a desenhar na Comic Con.

E n&atilde;o s&oacute; os trajes, tamb&eacute;m h&aacute; todos os bonecos e pe&ccedil;as de colecionadores.
Sim, eu j&aacute; vi alguns rascunhos e modelos e est&atilde;o &oacute;timos. &Eacute; realmente incr&iacute;vel.&nbsp;
&nbsp;&nbsp;
As Marvels est&aacute; nas salas de cinema no Brasil todo desde o dia 10 de Novembro.

Nia DaCosta fala sobre ser a primeira diretora negra da Marvel

Tags

Posts relacionados

Pop culture

Elizabeth Olsen rebate críticas de cineastas contra a Marvel

Hommes

James Cameron, diretor de Titanic, critica filmes da Marvel

Pop culture

Liv Tyler retorna à Marvel: saiba tudo sobre o comeback

Posts recomendados

Joias

Stephanie Perla inspira-se na Chapada dos Veadeiros em nova coleção

Hommes

Willy Chavarria é o nome da moda masculina no CFDA 2024

Hommes

Breitling traz comemoração de 140 anos ao Brasil

Hommes

Harry Styles foi eleito o músico mais sexy de 2024

Beleza

Rihanna na J'adore: L'Officiel acessa os bastidores da campanha

Pop culture

Kate Middleton envia mensagem para atriz que sobreviveu a câncer

Pop culture

Jennifer Garner resgata look de 'De Repente 30' para Halloween

Pop culture

Larissa Manoela cogita reaproximação com os pais