Natalie Portman compartilha que se encantou com a educa&ccedil;&atilde;o dos franceses, a valoriza&ccedil;&atilde;o da discri&ccedil;&atilde;o e as diferen&ccedil;as culturais em rela&ccedil;&atilde;o aos EUA

Desde que trocou o sol californiano pela eleg&acirc;ncia parisiense, <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/natalie-portman-fala-sobre-maternidade-recomecos-e-ousadia">Natalie Portman</a> vem colecionando motivos para chamar Paris de lar. A atriz, que se mudou para a capital francesa em 2016, revelou em entrevista recente por que prefere viver na cidade-luz em vez de Los Angeles &mdash; e sua resposta vai al&eacute;m da est&eacute;tica encantadora ou do charme <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/meghan-markle-lanca-tendencia-para-o-verao-de-2025">europeu</a>.

Para Natalie, viver em Paris &eacute; uma aula di&aacute;ria de conviv&ecirc;ncia e sutileza. &ldquo;As pessoas aqui s&atilde;o incrivelmente amig&aacute;veis &mdash; voc&ecirc; s&oacute; precisa saber como interagir, para que n&atilde;o sejamos n&oacute;s que sejamos rudes&rdquo;, afirmou &agrave; Net-a-Porter. O choque cultural, segundo ela, est&aacute; nos detalhes: cumprimentar ao entrar em uma loja, agradecer com um beijo na bochecha. Gestos simples, mas que dizem muito sobre o valor que os franceses d&atilde;o &agrave; educa&ccedil;&atilde;o e ao conv&iacute;vio social.

A atriz tamb&eacute;m destacou como a cultura francesa, muitas vezes nivelada com outras culturas ocidentais por conta da influ&ecirc;ncia da cultura pop global, &eacute; na verdade profundamente distinta. &ldquo;&Eacute; extremamente espec&iacute;fico aqui, e a cultura &eacute; muito diferente, tanto em aspectos profundos quanto superficiais&rdquo;, refletiu. Para Natalie, a vida em Paris exige um outro tipo de escuta, de presen&ccedil;a &mdash; uma delicadeza que parece escassa no ritmo americano.

Essa diferen&ccedil;a de comportamento se revela especialmente nas intera&ccedil;&otilde;es com crian&ccedil;as. Ela contou que os amigos dos filhos a cumprimentam com um educado "Bonjour, Madame" e um beijo no rosto, e nunca saem de sua casa sem agradecer. Um tipo de cortesia que, embora pare&ccedil;a simples, ilustra o tecido social que ela aprendeu a valorizar.

E quando o assunto &eacute; fama, Portman tamb&eacute;m encontrou em Paris um al&iacute;vio. A rela&ccedil;&atilde;o dos franceses com figuras p&uacute;blicas, segundo ela, &eacute; pautada pela discri&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Eles s&atilde;o muito bons em privacidade aqui. Acho que o maior elogio &eacute; &lsquo;elle est tr&egrave;s discr&egrave;te&rsquo;&rdquo;, comentou. Um elogio que, vindo de algu&eacute;m que cresceu sob os holofotes, tem um peso especial.

Entre o requinte da rotina parisiense e o acolhimento reservado que recebeu, Natalie Portman parece ter descoberto mais do que uma cidade onde morar &mdash; encontrou um novo jeito de estar no mundo. Em um tempo em que tudo parece ser p&uacute;blico e imediato, Paris oferece &agrave; atriz o luxo do tempo, da civilidade e da discri&ccedil;&atilde;o.

Natalie Portman fala por que escolheu Paris em vez de Los Angeles

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