Lady Gaga e Madonna protagonizaram anos de rivalidade p&uacute;blica, mas surpreenderam os f&atilde;s ao deixarem as diferen&ccedil;as de lado e selarem a paz

<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/lady-gaga-em-copacabana-os-10-looks-que-queremos-ver-no-show">Lady Gaga</a> e <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/lady-gaga-pode-superar-madonna-em-show-monumental-no-rio">Madonna</a> t&ecirc;m mais em comum do que muita gente imagina: ambas s&atilde;o &iacute;talo-americanas, dominaram as pistas de dan&ccedil;a com hits dan&ccedil;antes, entregaram visuais marcantes e viraram refer&ecirc;ncias absolutas no pop. Enquanto uma desbravava os anos 80 com ousadia, a outra surgia nos anos 2000 como sua sucessora natural &mdash; ou, para alguns, como uma poss&iacute;vel amea&ccedil;a. O que parecia ser uma rela&ccedil;&atilde;o de admira&ccedil;&atilde;o virou combust&iacute;vel para uma das maiores rivalidades da m&uacute;sica.

Logo no come&ccedil;o da carreira, Gaga deixou claro quem eram suas inspira&ccedil;&otilde;es. No encarte de &ldquo;The Fame&rdquo;, seu &aacute;lbum de estreia, ela agradeceu a nomes como David Bowie, Prince e... Madonna, claro. Mas o clima de respeito durou pouco. Em 2012, a Rainha do Pop fez quest&atilde;o de incluir &ldquo;Born This Way&rdquo; no meio da performance de &ldquo;Express Yourself&rdquo; durante a turn&ecirc; MDNA. O mashup terminava com &ldquo;She&rsquo;s Not Me&rdquo;, uma mensagem que ningu&eacute;m precisou decifrar: era uma provoca&ccedil;&atilde;o direta.

E n&atilde;o foi a primeira. Durante a turn&ecirc; Sticky &amp; Sweet, entre 2008 e 2009, Madonna j&aacute; havia aparecido com dan&ccedil;arinas vestidas como suas vers&otilde;es antigas &mdash; uma performance que parecia gritar: &ldquo;a original sou eu&rdquo;. No mesmo ano da treta com &ldquo;Born This Way&rdquo;, Gaga veio ao Brasil em plena ascens&atilde;o, enquanto Madonna desembarcou meses depois, j&aacute; consolidada e com d&eacute;cadas de estrada. A compara&ccedil;&atilde;o era inevit&aacute;vel, e a tens&atilde;o entre elas parecia mais viva do que nunca.

Apesar das alfinetadas, Gaga nunca escondeu sua admira&ccedil;&atilde;o. No document&aacute;rio Five Foot Two, lan&ccedil;ado em 2017, ela desabafou: &ldquo;Por mais respeito que eu tenha por ela como artista, nunca consegui aceitar o fato de que ela n&atilde;o me olharia nos olhos e me diria algo pejorativo&rdquo;. Uma frase que mostrava que, por tr&aacute;s das fa&iacute;scas p&uacute;blicas, havia frustra&ccedil;&atilde;o e m&aacute;goa.

Mas o tempo resolveu o que o ego n&atilde;o conseguiu. Em 2019, as duas surgiram abra&ccedil;adas em uma after party do Oscar, com direito a sorrisos e clima de paz. Desde ent&atilde;o, a rivalidade virou passado. Gaga mandou amor quando Madonna anunciou sua turn&ecirc; comemorativa em 2023, e Madonna retribuiu com piada em 2024, ao dizer: &ldquo;Nada contra a Gaga, mesmo. Eu a amo. &Eacute; s&eacute;rio!&rdquo;. E assim, de um jeito bem pop, uma das tretas mais ic&ocirc;nicas da m&uacute;sica chegou ao fim &mdash; com shade, sim, mas tamb&eacute;m com afeto.

Lady Gaga e Madonna: de amizade à rivalidade e reconciliação

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