Isabelle Nogueira revela com exclusividade &agrave; L'Officiel Brasil os desafios, perrengues e segredos de sua prepara&ccedil;&atilde;o como musa no Carnaval do Rio

Diretamente da Amaz&ocirc;nia para os holofotes, Isabelle Nogueira carrega consigo a for&ccedil;a e a cultura de suas ra&iacute;zes, agora refletidas no brilho intenso da Marqu&ecirc;s de Sapuca&iacute;. A manauara, que conquistou o Brasil com sua autenticidade em um reality show, se prepara para um dos momentos mais marcantes de sua trajet&oacute;ria: seu desfile como musa da Grande Rio. Entre a rotina disciplinada de treinos, desafios inesperados nos ensaios e uma alimenta&ccedil;&atilde;o regrada para manter a energia, ela revela os bastidores dessa nova fase e a emo&ccedil;&atilde;o de representar sua hist&oacute;ria na avenida.
Em entrevista exclusiva &agrave; L&rsquo;Officiel Brasil, Isabelle compartilha os segredos da prepara&ccedil;&atilde;o, os perrengues que j&aacute; enfrentou nos ensaios e os detalhes do que promete ser uma das experi&ecirc;ncias mais inesquec&iacute;veis de sua vida. Al&eacute;m do Carnaval, ela fala sobre moda, beleza e as inspira&ccedil;&otilde;es que guiam seu estilo, sempre com a mesma autenticidade e paix&atilde;o que conquistaram o p&uacute;blico.

L&rsquo;Officiel BR- Sua estreia como musa da Grande Rio vem carregada de representatividade. Como foi receber esse convite e o que significa para voc&ecirc; levar a for&ccedil;a da Amaz&ocirc;nia para a Sapuca&iacute;? Isabelle - Bom, eu recebi o convite e fiquei muito grata e feliz pelo olhar carinhoso que a diretoria teve comigo assim que eu sa&iacute; do Big Brother, e foi oficializado na &uacute;ltima noite do Festival Folcl&oacute;rico de Parintins. Ent&atilde;o, existe um interc&acirc;mbio cultural, uma troca muito linda entre o Carnaval do Rio de Janeiro e o Festival Folcl&oacute;rico de Parintins, e a Grande Rio vive essa troca. Ent&atilde;o, eles me convidaram assim que eu sa&iacute; do Big Brother. Foi muito lindo o convite, eu fiquei muito grata com esse reconhecimento, porque eu sou aquela porcentagem dos artistas que saem do Festival de Parintins para participar do Carnaval do Rio de Janeiro. Ent&atilde;o, eu me senti muito grata, reconhecida e muito respeitada como artista da Amaz&ocirc;nia. E eu levo para a Sapuca&iacute; a for&ccedil;a da minha ancestralidade, toda a nossa resist&ecirc;ncia, nossa cultura, e levar a Amaz&ocirc;nia comigo &eacute; meio que &oacute;bvio, n&eacute;, meio que percept&iacute;vel, mas ao mesmo tempo tamb&eacute;m &eacute; algo que eu fa&ccedil;o quest&atilde;o. Ent&atilde;o, eu t&ocirc; muito feliz, grata e ansiosa pelo que vai acontecer.
L&rsquo;Officiel BR-&nbsp; Voc&ecirc; j&aacute; teve alguma experi&ecirc;ncia no Carnaval carioca antes, seja em blocos ou na avenida, ou esta ser&aacute; sua primeira vez? Como est&aacute; sendo a prepara&ccedil;&atilde;o para essa nova viv&ecirc;ncia? Isabelle - J&aacute;, em 2018 eu dancei com a Padre Miguel, eu participei do desfile, porque eles falaram da &Iacute;ndia, e na &Iacute;ndia o animal sagrado &eacute; o boi, e no Brasil os bois mais conhecidos s&atilde;o os bois de Parintins. Ent&atilde;o, eu desfilei como Cunh&atilde; Poranga, cheguei no dia mesmo do desfile, foi bem lindo, foi bem diferente, bem energ&eacute;tico, foi bem legal. Eu desfilei com a minha roupa de Cunh&atilde; Poranga do Garantido, eu, meu boi, o Caprichoso tamb&eacute;m esteve presente, e foi muito lindo, foi uma sensa&ccedil;&atilde;o assim, surreal, foi surreal mesmo.

L&rsquo;Officiel BR-&nbsp; O Festival de Parintins e o Carnaval do Rio s&atilde;o duas grandes manifesta&ccedil;&otilde;es culturais do Brasil. Como voc&ecirc; enxerga essa conex&atilde;o entre os dois? Existe algo do Boi Garantido que voc&ecirc; pretende levar para a Sapuca&iacute;? 
Isabelle - Eu enxergo como duas grandes pot&ecirc;ncias folcl&oacute;ricas que resistem, ent&atilde;o conseguem se compreender. A gente est&aacute; falando a&iacute; de manifesta&ccedil;&otilde;es culturais que sustentam fam&iacute;lias. As fam&iacute;lias esperam o ano todo por essas manifesta&ccedil;&otilde;es para ter o seu sustento. Muitas. Eu sou essa porcentagem, n&eacute;? Hoje, obviamente, eu tenho uma outra realidade, mas por muitos anos eu fui essa porcentagem. Ent&atilde;o, por exemplo, em Parintins, quando encerra o Festival Folcl&oacute;rico de Parintins, os artistas saem de Parintins para o Rio de Janeiro ou para S&atilde;o Paulo. Ent&atilde;o, assim, em agosto eles j&aacute; v&atilde;o para o Rio de Janeiro ou para S&atilde;o Paulo e j&aacute; em mar&ccedil;o eles j&aacute; voltam para Parintins para fazer o festival. Ent&atilde;o, assim, eles vivem o ano todo. Ent&atilde;o, a gente est&aacute; falando de trabalhadores informais, de fam&iacute;lias, de sustento, de comida na mesa. Ent&atilde;o, eu vejo muito, &eacute; muito importante, muito necess&aacute;rio, porque a gente est&aacute; falando de duas manifesta&ccedil;&otilde;es que sustentam fam&iacute;lias. Que vivem da cultura e da arte, &eacute; um povo que muitas das vezes foi minoria, passou por xenofobia, por racismo, e at&eacute; hoje, inclusive. Ent&atilde;o, &eacute; muito necess&aacute;rio essas manifesta&ccedil;&otilde;es culturais e eu fico muito grata de ser, de alguma forma, essa porta-voz e viver esse interc&acirc;mbio cultural. Bom, eu levo para a Sapuca&iacute; o meu Boi Garantido, na verdade, para todos os cantos. O contexto que me foi proposto para a minha fantasia me permite brincar um pouco mais, mas me permite tamb&eacute;m ser eu. &Eacute; s&oacute; isso que eu posso falar pra voc&ecirc; agora.
L&rsquo;Officiel BR-&nbsp; O samba-enredo da Grande Rio este ano tem um tema forte e homenageia o estado do Norte do Brasil. Como voc&ecirc; se relaciona com ele e como pretende se expressar no desfile? 
Isabelle - Bom, o Par&aacute; &eacute; uma pot&ecirc;ncia no Norte, n&eacute;? E &eacute; muito lindo o trabalho que o Par&aacute; faz para sair da bolha, para estourar a bolha e alcan&ccedil;ar o Brasil, n&eacute;? Porque muitas das vezes o Norte foi esquecido e foi camuflado. Ent&atilde;o n&oacute;s, nortistas, os estados do Norte, precisam fazer um trabalho por si s&oacute;, de divulga&ccedil;&atilde;o pr&oacute;pria, para tentar alcan&ccedil;ar essa, furar essa bolha e alcan&ccedil;ar esse espa&ccedil;o, o Brasil. Ent&atilde;o eu, como mulher nortista, fico muito, assim, honrada e me sinto no prop&oacute;sito tamb&eacute;m de seguir levando essa miss&atilde;o. Eu morei muitos anos no Par&aacute;, morei numa cidade que se chama Juruti, e tem tamb&eacute;m outra manifesta&ccedil;&atilde;o cultural muito bonita. O meu pai &eacute; paraense, n&eacute;, de Bel&eacute;m do Par&aacute;, minha fam&iacute;lia paterna &eacute; paraense. E eu sempre ia a Bel&eacute;m passar f&eacute;rias. Eu sempre fui muito apaixonada por Bel&eacute;m, pela gastronomia e pelas pessoas. Ent&atilde;o, &eacute; um estado que eu tenho um relacionamento de anos, j&aacute; faz muitos anos. E eu vou levar pra Sapuca&iacute; essa minha viv&ecirc;ncia, n&eacute;, com muita alegria e orgulho no peito.

L&rsquo;Officiel BR-&nbsp; A prepara&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica para o Carnaval inclui uma rotina intensa de treinos. Como est&aacute; sendo esse processo e o que mudou na sua rotina para encarar a avenida com todo o f&ocirc;lego necess&aacute;rio? Sendo dan&ccedil;arina, voc&ecirc; tem um dom&iacute;nio corporal incr&iacute;vel. O samba exige outra din&acirc;mica. Como foi o processo de aprendizado e adapta&ccedil;&atilde;o para entrar no ritmo do Carnaval? 
Isabelle - Sim, a prepara&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica &eacute; muito treino, ensaio, muscula&ccedil;&atilde;o. Apesar de eu ser dan&ccedil;arina h&aacute; muitos anos, eu acabei utilizando musculaturas, ativando musculaturas, que eu n&atilde;o ativava na dan&ccedil;a, porque o samba &eacute; muito particular. O fato de eu dan&ccedil;ar de salto alto &eacute; extremamente diferente pra mim, e te confesso que foi muito dif&iacute;cil no come&ccedil;o, porque eu dan&ccedil;o com os p&eacute;s no ch&atilde;o. Ent&atilde;o, eu acredito que realmente eu tive um desafio muito grande, mas eu fui ajudada por uma profissional que &eacute; muito incr&iacute;vel e competente, que &eacute; a Luara Bombom, ela &eacute; professora de samba, e ela &eacute; passista tamb&eacute;m da Salgueiro, e &eacute; uma querida que eu j&aacute; conheci h&aacute; muitos anos. Ent&atilde;o, realmente, eu acho que requer muita dedica&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o s&oacute; dedica&ccedil;&atilde;o, requer tamb&eacute;m muita for&ccedil;a de vontade, porque assim, voc&ecirc; pode se dedicar, mas pode n&atilde;o estar com aquela vontade. Ent&atilde;o, assim, requer paix&atilde;o, requer compreens&atilde;o, e quando eu me permiti ver o Carnaval, eu decidi fazer tudo isso, e o Carnaval me dediquei. Na dan&ccedil;a e no seu todo, aprendendo a hist&oacute;ria do Carnaval e a hierarquia da Escola de Samba. Ent&atilde;o eu fiz realmente um mergulho profundo na cultura por completo do Carnaval.

L&rsquo;Officiel BR-&nbsp; Voc&ecirc; sempre foi uma grande defensora da cultura amaz&ocirc;nica. De que forma pretende usar sua visibilidade no Carnaval para refor&ccedil;ar essa bandeira? Podemos esperar algo j&aacute; na fantasia? Algum spoiler de como ser&aacute;? 
Isabelle - Olha, eu te confesso que eu optei, por exemplo, pelo meu ensaio t&eacute;cnico para linkar um enredo com uma causa, n&eacute;, que s&atilde;o as aves da Amaz&ocirc;nia, a arara. Um enredo falar disso, mas de uma forma mitol&oacute;gica, n&eacute;, uma forma mais lend&aacute;ria, n&atilde;o falar diretamente da arara, falar ali da hist&oacute;ria das tr&ecirc;s princesas turcas, mas eu trouxe isso para a gente sempre falar da Amaz&ocirc;nia, n&eacute;, falar da resist&ecirc;ncia da Amaz&ocirc;nia. E na minha indument&aacute;ria a gente vai ter esse grito tamb&eacute;m de guerra, de resist&ecirc;ncia, e, assim, a gente praticamente vai levar pra Sapuca&iacute; o que eu vivo, o que eu sou, e eu t&ocirc; muito feliz com isso, eu n&atilde;o posso dar muitos spoilers agora, n&eacute;, mas s&oacute; no dia, mas basicamente, eu vou ser o que eu sou, n&eacute;? Vou viver o que eu vivo e eu fiquei inclusive muito feliz com o carinho da diretoria, porque eles pensaram em algo muito particular pra mim. Foi muito lindo mesmo.

L&rsquo;Officiel BR-&nbsp; Na prepara&ccedil;&atilde;o para ser musa, sabemos que a disciplina &eacute; essencial. Qual foi o maior perrengue que voc&ecirc; enfrentou nos ensaios e como superou? Tem algum truque, comida ou rotina que tem repetido para se manter em forma e com energia para arrasar na Sapuca&iacute;?
Isabelle - Olha, eu vou te falar que foi no meu primeiro ensaio t&eacute;cnico, eu n&atilde;o sei se foi porque eu esperava, mas n&atilde;o naquele dia. Eu acho que &eacute; porque eu estava um pouco assim, ansiosa, pode-se dizer, e a&iacute; eu entrei naqueles dias que toda mulher fica, no meu primeiro dia de ensaio t&eacute;cnico. E eu lembro que eu fiquei assim, bem agoniada, porque a gente t&aacute; ali num percurso sendo vista por uma hora, n&eacute;, e eu fiquei com receio se poderia aparecer algo, como seria, dan&ccedil;ar no salto, ent&atilde;o eu tava at&eacute; um pouco retida naquele momento ali, um pouco mais cansada, n&eacute;, coisas que toda mulher passa por conta das nossas mudan&ccedil;as hormonais. Ent&atilde;o ali realmente confesso que foi um perrenguezinho. Outra coisa tamb&eacute;m foi, o meu primeiro ensaio na escola de samba, eu n&atilde;o tinha sand&aacute;lia, n&atilde;o ficou pronta a tempo, que eu encomendei, e eu tive que comprar uma sand&aacute;lia qualquer, ent&atilde;o eu comprei uma sand&aacute;lia errada e eu n&atilde;o consegui evoluir perfeitamente com aquela sand&aacute;lia, ela me limitou muito e eu fiquei com os p&eacute;s extremamente doloridos, n&eacute;, eu tive tamb&eacute;m um rompimento do ligamento no tornozelo em setembro do ano passado, ent&atilde;o assim, j&aacute; estava tamb&eacute;m come&ccedil;ando o Carnaval, eu t&ocirc; em tratamento at&eacute; hoje, t&ocirc; assim, s&oacute; luta, mas s&oacute; vit&oacute;ria, a gente s&oacute; vence quando tem luta e eu me divirto porque s&atilde;o as hist&oacute;rias que eu tenho pra contar, sabe, n&atilde;o vejo nada como um problema, nada como uma coisa triste, s&oacute; vejo os poss&iacute;veis cap&iacute;tulos de vit&oacute;ria, de supera&ccedil;&atilde;o, de alegria que eu tenho pra contar e eu adoro, inclusive.

L&rsquo;Officiel BR-&nbsp; Sua rela&ccedil;&atilde;o com a moda tem se intensificado cada vez mais. Como tem sido o processo de escolha dos figurinos para os eventos e ensaios pr&eacute;-Carnaval? Voc&ecirc; se envolve ativamente nas decis&otilde;es de styling? 
Isabelle - Ent&atilde;o, eu realmente sou uma pessoa muito &oacute;bvia, se voc&ecirc; entende a minha ancestralidade e as minhas bandeiras, n&eacute;? Eu realmente sou uma pessoa assim. Ent&atilde;o, eu sempre tento levar a Amaz&ocirc;nia comigo, artistas de Manaus, artistas que fazem o Festival Folcl&oacute;rico de Parintins, e eu prezo e priorizo por isso. E nesse Carnaval eu fiz isso, ent&atilde;o assim, tudo foi pensado por mim, n&eacute;? A fantasia do ensaio t&eacute;cnico foi o que pensei, as duas, n&eacute;? Dividir com os artistas e eles toparam. E os artistas que eu convoquei para esse momento tamb&eacute;m, fiz quest&atilde;o de levar artistas que fazem o Festival Folcl&oacute;rico de Parintins para compartilhar com o Brasil, que na Amaz&ocirc;nia n&oacute;s temos artistas que brilham, n&eacute;? Que t&ecirc;m talento para brilhar no Carnaval tamb&eacute;m, que j&aacute; s&atilde;o at&eacute; reconhecidos no Amazonas, mas no restante do Brasil n&atilde;o. Ent&atilde;o assim, at&eacute; para abrir uma oportunidade a portas para esses artistas trabalharem com outras pessoas, caso outras pessoas queiram contratar. Ent&atilde;o, eu tenho essa prioridade, sabe? Eu sempre gostei disso, de olhar pra eles, para esse olhar da Amaz&ocirc;nia e levar esses artistas comigo. E &eacute; muito importante, n&eacute;? Eu n&atilde;o tive um stylist para as minhas decis&otilde;es, para decidir comigo ensaio t&eacute;cnico, n&atilde;o. N&atilde;o tive. Foi tudo da minha cria&ccedil;&atilde;o, n&eacute;? Eu crio muitas coisas tamb&eacute;m. N&atilde;o trabalho com isso, nem tenho o dom, mas pra mim, quando a gente fala de Amaz&ocirc;nia, eu consigo vislumbrar j&aacute; muitas coisas.

L&rsquo;Officiel BR-&nbsp; Seu noivado recentemente chegou ao fim, e sabemos que momentos assim trazem muitas reflex&otilde;es. Como voc&ecirc; est&aacute; lidando com essa nova fase da sua vida e o que tem te fortalecido nesse momento? 
Isabelle - Ent&atilde;o, nesse momento, a Grande Rio e toda a comunidade confiou em mim, um cargo, uma responsabilidade que &eacute; muito s&eacute;ria. Ent&atilde;o, o que eu fiz? Eu, passando por essa diversidade a&iacute;, que todo encerramento do ciclo realmente &eacute; doloroso, eu foquei nesse prop&oacute;sito de viver essa oportunidade, de entregar para a comunidade entretenimento, alegria, e viver o Carnaval. E eu fiz isso, eu fa&ccedil;o isso, na verdade, tem um monte de projetos. E eu evitei, evito, na verdade, parar para ficar ociosa, que eu acho que a ociosidade pode contribuir para um vago sentimento de tristeza. Ent&atilde;o, basicamente, foi isso que eu fiz.
L&rsquo;Officiel BR-&nbsp; Quais s&atilde;o os seus cuidados de beleza indispens&aacute;veis para estar radiante na avenida? 
Isabelle - Eu acredito muito no cuidado interno, n&eacute;? Vamos falar de c&eacute;lulas a&iacute;, de nutrientes, para mim beber muita &aacute;gua, &eacute; essencial. E um outro cuidado que eu sempre divulgo, sempre falo, &eacute; o amor pr&oacute;prio, sabe? Voc&ecirc; se amar, como voc&ecirc; &eacute;, voc&ecirc; se aceitar, voc&ecirc; se acolher, voc&ecirc; ser sua maior amiga e tamb&eacute;m ser sua maior cr&iacute;tica para n&atilde;o ficar ref&eacute;m, ref&eacute;m de falsos elogios e de compara&ccedil;&otilde;es na internet, no dia a dia. A gente fala da internet porque eu vivo em um mundo digital tamb&eacute;m. Ent&atilde;o &eacute; o que eu carrego comigo, acho que amor pr&oacute;prio e beber muita &aacute;gua.

L&rsquo;Officiel BR-&nbsp; Sua trajet&oacute;ria come&ccedil;ou na educa&ccedil;&atilde;o, passou pelo Festival de Parintins e ganhou proje&ccedil;&atilde;o nacional no reality show. Quais s&atilde;o seus pr&oacute;ximos sonhos e o que podemos esperar de Isabelle Nogueira? 
Isabelle - Eu t&ocirc; escrevendo uma hist&oacute;ria linda como musa no Carnaval do Rio de Janeiro, mas n&atilde;o s&oacute; como musa, mas sim em outros tipos de manifesta&ccedil;&otilde;es culturais que eu puder do Brasil e principalmente do meu estado. Eu tenho o sonho de ser apresentadora de TV e que em breve j&aacute; estar&aacute; sendo realizado, porque est&atilde;o vindo coisas por a&iacute;, e esse programa seria voltado justamente para isso, manifesta&ccedil;&otilde;es culturais, oportunidades para pessoas que precisam de espa&ccedil;o para serem vislumbradas e eu penso em algo com plat&eacute;ia, audit&oacute;rio e, se Deus quiser, estarei realizando e oficializando com todos voc&ecirc;s.

Jogo r&aacute;pido!
L&rsquo;Officiel BR- Qual pe&ccedil;a de roupa define seu estilo?&nbsp;
Isabelle - Artesanato e vestido longo. L&rsquo;Officiel BR- Um segredo de beleza infal&iacute;vel?&nbsp;
Isabelle - Usar protetor solar todos os dias. L&rsquo;Officiel BR- Uma mulher que te inspira dentro e fora da Sapuca&iacute;?&nbsp;
Isabelle - Eu mesma, minha maior motiva&ccedil;&atilde;o &eacute; o meu Eu do passado para chegar at&eacute; aqui. L&rsquo;Officiel BR- Um momento que j&aacute; marcou o seu Carnaval?
Isabelle - Quando minha m&atilde;e sonhava muito em me ver no carnaval porque ela era baiana em uma escola de samba em Manaus, e ela sempre quis me ver no carnaval, hoje ela se v&ecirc; realizada e alegre e vive esse sonho com ela. L&rsquo;Officiel BR- Make poderoso ou pele natural: o que voc&ecirc; prefere?&nbsp;
Isabelle - Pele Natural. L&rsquo;Officiel BR- Qual cor n&atilde;o pode faltar nos seus looks?&nbsp;
Isabelle - Marrom. L&rsquo;Officiel BR- Uma curiosidade sobre voc&ecirc; que poucos sabem?&nbsp;
Isabelle - Eu oro muito a Deus, dobro meus joelhos todos os dias e clamo escrevendo cartas para Deus sobre o que quero realizar e sempre agradecendo o que j&aacute; realizei.

Isabelle Nogueira fala da preparação como musa no Carnaval do Rio

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