Evan Rachel Wood havia acusado Marilyn Manson de abusos f&iacute;sicos e psicol&oacute;gicos

<a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/namoro-entre-angelina-jolie-e-evan-rachel-wood-e-desmentido">Evan Rachel Wood</a> falou pela primeira vez ap&oacute;s o promotor p&uacute;blico do condado de Los Angeles, Nathan J. Hochman, anunciar que n&atilde;o apresentaria acusa&ccedil;&otilde;es de abuso dom&eacute;stico e agress&atilde;o sexual contra <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/evan-rachel-wood-pressionou-modelo-para-acusar-marilyn-manson">Marilyn Manson</a>, ex-noivo da atriz. A decis&atilde;o, divulgada na sexta-feira (24) pela "People", encerra uma investiga&ccedil;&atilde;o de quatro anos.
Wood, de 36 anos, publicou um desabafo em sua conta privada do Instagram no mesmo dia, explicando os motivos que levaram ao arquivamento do caso. Segundo ela, apesar de haver "evid&ecirc;ncias convincentes" que sustentavam as acusa&ccedil;&otilde;es, o estatuto de limita&ccedil;&otilde;es da Calif&oacute;rnia impediu o prosseguimento legal de muitos dos crimes relatados.

"Sempre soubemos que o estatuto de limita&ccedil;&otilde;es seria uma barreira, e foi por isso que criamos a Lei Phoenix &mdash; para que outras v&iacute;timas n&atilde;o precisassem enfrentar essa mesma situa&ccedil;&atilde;o", escreveu Wood. Ela ainda destacou que a legisla&ccedil;&atilde;o, aprovada na Calif&oacute;rnia em 2019, n&atilde;o se aplica a casos anteriores &agrave; sua implementa&ccedil;&atilde;o. Wood refor&ccedil;ou a import&acirc;ncia de avan&ccedil;ar em leis que protejam sobreviventes e criticou as limita&ccedil;&otilde;es temporais impostas a crimes violentos: "Evid&ecirc;ncias de crimes como esses n&atilde;o deveriam expirar. Tenho orgulho infinito de todos os sobreviventes que arriscaram tudo ao falar a verdade".
O posicionamento do promotor Hochman confirmou que, embora reconhe&ccedil;a a "coragem das mulheres que apresentaram den&uacute;ncias e ajudaram na investiga&ccedil;&atilde;o", as acusa&ccedil;&otilde;es contra Manson estavam prescritas: "Determinamos que as alega&ccedil;&otilde;es de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica est&atilde;o fora do prazo legal e que as acusa&ccedil;&otilde;es de agress&atilde;o sexual n&atilde;o podem ser provadas al&eacute;m de qualquer d&uacute;vida razo&aacute;vel".

A Lei Phoenix Em 2019, Evan Rachel Wood liderou esfor&ccedil;os para criar a Lei Phoenix, em parceria com legisladores e sobreviventes de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica. A lei amplia o prazo de prescri&ccedil;&atilde;o para crimes graves de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e fortalece o treinamento de policiais, para que reconhe&ccedil;am e lidem melhor com casos de abuso.
A rela&ccedil;&atilde;o com Manson Wood revelou que conheceu Marilyn Manson aos 18 anos, enquanto ele ainda era casado com a modelo Dita Von Teese. O namoro foi assumido publicamente em 2006, ap&oacute;s o div&oacute;rcio do cantor. A atriz, que se tornou uma das vozes mais ativas na den&uacute;ncia de abusos, incluiu o cantor entre os principais alvos de sua campanha por justi&ccedil;a para sobreviventes.
Apesar do encerramento do caso, Wood segue usando sua voz para buscar mudan&ccedil;as sist&ecirc;micas que apoiem v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e sexual.

Evan Rachel Wood desabafa após Marilyn Manson ser absolvido

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