Filme retrata altos e baixos da artista e tem data de estreia no Reino Unido e nos Estados Unidos

Ap&oacute;s anos de espera, a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/priscilla-cinebiografia-traz-moda-ao-som-do-rock">cinebiografia</a> da cantora e compositora brit&acirc;nica <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/amy-winehouse-pai-da-cantora-processa-amigas-dela">Amy Winehouse</a> est&aacute; a caminho. Back to Black tem com estrela principal a atriz inglesa Marisa Abela, 27, cuja transforma&ccedil;&atilde;o foi revelada no in&iacute;cio do ano passado com direito a piercings, penteado ic&ocirc;nico e delineador bem marcado para sua caracteriza&ccedil;&atilde;o.
Na &uacute;ltima quinta-feira (11.01), o trailer do longa foi relevado pelas produtoras Studio Canal e a Focus Features. A data de estreia foi confirmada para 12 de abril no Reino Unido e 10 de maio nos Estados Unidos. Para o Brasil, ainda n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o.

No in&iacute;cio do m&ecirc;s, foi revelado um p&ocirc;ster do filme estrelado por Abela caracterizada de Amy Winehouse no palco e um teaser com uma pr&eacute;via sobre a cinebiografia. O in&iacute;cio da carreira de Amy, o encontro com o marido Blake Fielder-Civil e a complicada rela&ccedil;&atilde;o com os paparazzi ser&atilde;o alguns dos temas abordados pelo longa-metragem. "N&atilde;o escrevo m&uacute;sicas para ser famosa. Escrevo porque n&atilde;o sei o que faria se n&atilde;o o fizesse. Quero que as pessoas ou&ccedil;am minha voz e esque&ccedil;am seus problemas", disse Abela como Amy Winehouse na produ&ccedil;&atilde;o cinematogr&aacute;fica.

<h2 style="text-align: center;">Vida nas telas</h2>
Quando Amy, document&aacute;rio vencedor do Oscar do cineasta Asif Kapadia estreou em 2015, existiam especula&ccedil;&otilde;es se haveria uma cinebiografia de Amy Winehouse. Na &eacute;poca, foi cogitado que at&eacute; a atriz sueca Noomi Rapace iria interpretar a cantora. Amy Winehouse morreu aos 27 anos em 2011, e levou uma vida cheia de incidentes, dramas e trag&eacute;dia suficientes para compor um roteiro de um filme. No entanto, muitos de seus f&atilde;s disseram que seu legado deveria permanecer intocado &ndash; especialmente devido &agrave; pol&ecirc;mica em torno de seus &uacute;ltimos anos de vida que foram retratados no document&aacute;rio de Kapadia.

Com o apoio do esp&oacute;lio de Winehouse, os epis&oacute;dios de sua vida ganhar&atilde;o as telas com um longa-metragem essencialmente musical. A cinebiografia foi batizada como Back to Black, t&iacute;tulo que homenageia o &aacute;lbum mais ic&ocirc;nico da cantora e que, postumamente, se tornou o mais vendido do s&eacute;culo XXI. O filme &eacute; dirigido por Sam Taylor-Johnson, aclamada cineasta indicada ao BAFTA e amiga pr&oacute;xima de Winehouse. Desta vez, ela se juntou ao roteirista brit&acirc;nico Matt Greenhalgh cujo trajet&oacute;ria inclui as produ&ccedil;&otilde;es Control (filme sobre a ascens&atilde;o e queda do m&uacute;sico Ian Curtis, vocalista da banda brit&acirc;nica Joy Division) e Nowhere Boy, um relato da adolesc&ecirc;ncia de John Lennon.

<h2 style="text-align: center;">O Elenco</h2>
Encontrar a atriz para interpretar Amy Winehouse n&atilde;o foi uma tarefa f&aacute;cil, e a escolha por Marisa Abela marcar&aacute; o primeiro grande papel da jovem atriz brit&acirc;nica. Seu curr&iacute;culo conta com uma apari&ccedil;&atilde;o em Barbie, de Greta Gerwig &ndash; o blockbuster de 2023.

Assim como Winehouse, Abela &eacute; descendente de judeus e possui experi&ecirc;ncia na m&uacute;sica. O an&uacute;ncio de sua atua&ccedil;&atilde;o na cinebiografia aconteceu por meio de um post em seu perfil oficial no Instagram no in&iacute;cio de 2023. Na imagem, a jovem atriz posa em frente a um mural de Amy Winehouse em Camden Town, bairro de Londres, dizendo: &ldquo;And for London. This is for London. Cause Camden Town ain&rsquo;t burnin down" [E para Londres. Isto &eacute; para Londres. Porque Camden Town n&atilde;o est&aacute; queimando, em tradu&ccedil;&atilde;o livre]", fazendo refer&ecirc;ncia ao discurso de Winehouse no Grammy de 2008.

O ator brit&acirc;nico Jack O'Connell, 33, conhecido por seus pap&eacute;is na s&eacute;rie Skins &ndash; juventude &agrave; flor da pele (2007-2013), Godless (2017) e, mais recentemente, em O amante de Lady Chatterley (2022) interpreta Blake Fielder-Civil, marido de Amy Whinehouse. O ator ingl&ecirc;s Eddie Marsan, 55, interpreta o pai da cantora, Mitch Winehouse, enquanto Lesley Manville, a estrela de The Crown, se junta ao elenco como Cynthia Winehouse, av&oacute; de Amy.

<h2 style="text-align: center;">O Filme</h2>
De acordo com um comunicado das produtoras Studio Canal e a Focus Features, Back to Black se concentrar&aacute; no extraordin&aacute;rio g&ecirc;nio, criatividade e honestidade que Amy infundiu em tudo o que fez. Uma jornada que a levou da loucura de Camden High Street dos anos 90 &agrave; adora&ccedil;&atilde;o global. Uma forma de assistir essa jornada por tr&aacute;s do espelho, para ver o que Amy viu e sentir o que ela sentiu.

Espera-se que a cinebiografia cubra o in&iacute;cio de Amy em Camden, sua ascens&atilde;o na cena dos clubes de jazz de Londres, seu sucesso inicial com o primeiro &aacute;lbum Frank e as alturas estratosf&eacute;ricas que alcan&ccedil;ou com seu segundo disco, Back To Black &ndash; de vit&oacute;rias recordes no Grammy ao ass&eacute;dio devastador da m&iacute;dia. O longa tamb&eacute;m refletir&aacute; sobre os v&iacute;cios que a atormentaram nos &uacute;ltimos anos: a sa&uacute;de em decl&iacute;nio, o relacionamento complicado com o marido Blake Fielder-Civil e sua morte tragicamente precoce devido &agrave; intoxica&ccedil;&atilde;o por &aacute;lcool.

O assunto &eacute; caro &agrave; diretora Sam Taylor-Johnson, e sua declara&ccedil;&atilde;o sobre o filme promete fidelidade e respeito &agrave; hist&oacute;ria da cantora. &ldquo;Minha conex&atilde;o com Amy come&ccedil;ou quando sa&iacute; da faculdade e estava passeando pelo criativo e diversificado bairro londrino de Camden&rdquo;, disse ela. "Consegui um emprego no lend&aacute;rio Koko Club e ainda consigo respirar em cada banca do mercado, loja vintage e rua. Eu a vi se apresentar pela primeira vez em um show de talentos no Ronnie Scott's Jazz Club, no Soho, e ficou imediatamente &oacute;bvio que ela n&atilde;o tinha apenas &lsquo;talento&rsquo;...ela era genial. Como cineasta, n&atilde;o h&aacute; como pedir mais. Eu me sinto entusiasmada e honrada por ter esta oportunidade de levar para o cinema a hist&oacute;ria maravilhosamente &uacute;nica e tr&aacute;gica de Amy, acompanhada pela parte mais importante de seu legado: sua m&uacute;sica. Estou plenamente consciente da responsabilidade, e com meu colaborador &ndash; Matt Greenhalgh &ndash;, criarei um filme que todos amaremos e estimaremos para sempre&rdquo;, declarou a cineasta em entrevista.

<h2 style="text-align: center;">Pol&ecirc;micas em fam&iacute;lia</h2>
Back to Black tem o apoio do patrim&ocirc;nio de Amy Winehouse, e parece improv&aacute;vel que o filme aborde muitas das controv&eacute;rsias em torno do pai da cantora que foram levantadas pelo document&aacute;rio de Kapadia em 2015. Perguntas foram feitas na &eacute;poca de sua morte sobre a responsabilidade de Mitch Winehouse pelo bem-estar de sua filha e o qu&atilde;o culpado ele era por for&ccedil;&aacute;-la a subir no palco quando a cantora deveria ter recebido assist&ecirc;ncia m&eacute;dica. &Eacute; com uma triste ironia que uma das can&ccedil;&otilde;es mais famosas e populares de Winehouse, Rehab, trata exatamente deste dilema: &ldquo;se meu pai acha que estou bem&rdquo; (&hellip;). Hoje, Mitch dirige a Funda&ccedil;&atilde;o Amy Winehouse que ajuda jovens com depend&ecirc;ncia. Oito anos depois do filme de Kapadia e do primeiro turbilh&atilde;o de acusa&ccedil;&otilde;es, resta saber como Sam Taylor-Johnson abordar&aacute; seu papel na vida de Amy.

<h2 style="text-align: center;">Qual &eacute; a verdadeira hist&oacute;ria por tr&aacute;s do filme?</h2>
Amy Winehouse nasceu em 1983 no norte de Londres, filha de Mitch e Janis Winehouse. Ao crescer, foi fortemente influenciada pelo jazz. A maioria de seus tios maternos eram m&uacute;sicos profissionais do g&ecirc;nero musical e sua av&oacute; paterna, uma cantora, j&aacute; namorou o lend&aacute;rio artista de jazz ingl&ecirc;s Ronnie Scott, fundador do clube hom&ocirc;nimo no Soho. Na adolesc&ecirc;ncia, Amy frequentou a Sylvia Young Theatre School e, em 2002, aos 19 anos, assinou contrato com a 19 Management, dirigida por Simon Fuller, famoso por ser o empres&aacute;rio das Spice Girls.
Em 2003, seu primeiro &aacute;lbum, Frank, foi um sucesso de cr&iacute;tica e foi indicado ao Brit Awards. A m&uacute;sica Stronger than me ganhou o pr&ecirc;mio Ivor Novello de 2004 e o &aacute;lbum foi selecionado para o Mercury Music Prize. Apesar dos aplausos, seu segundo &aacute;lbum de 2006, Back to Black, a tornaria uma superstar internacional. O disco se tornou o mais vendido no Reino Unido em 2007 e rendeu a Winehouse cinco Grammys &ndash; o maior n&uacute;mero j&aacute; recebido por uma artista feminina brit&acirc;nica.

A fama sem precedentes coincidiu com o apogeu dos tabloides e das revistas em meados dos anos da d&eacute;cada de 1990. Neste contexto, os paparazzi perseguiram Winehouse enquanto ela estava no meio do v&iacute;cio e de um relacionamento tempestuoso com seu marido Blake Fielder-Civil. Nesse per&iacute;odo, imagens de Winehouse com roupas sujas e sapatos manchados de sangue do lado de fora dos pubs de Camden se tornaram recorrentes. O ass&eacute;dio foi t&atilde;o intenso que a cantora solicitou, com sucesso, uma liminar contra uma ag&ecirc;ncia de paparazzi.
Os &uacute;ltimos anos de Amy Winehouse foram repletos de performances desastrosas altamente divulgadas, incluindo um epis&oacute;dio no Festival de Glastonbury de 2008, durante a qual ela abordou um f&atilde; na plateia. Muitas vezes, ela parecia desfocada, sob influ&ecirc;ncia ou angustiada, o que levou a muitos pedidos para que parasse de trabalhar e procurasse ajuda. Embora ela afirme ter abandonado as drogas em 2008, sua depend&ecirc;ncia do &aacute;lcool seria um problema duradouro. Em 23 de julho de 2011, com apenas 27 anos, Amy Winehouse foi encontrada morta em seu apartamento em Camden por intoxica&ccedil;&atilde;o alco&oacute;lica.

Amy Winehouse: cinebiografia da cantora ganha trailer

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