A London Fashion Week n&atilde;o permitir&aacute; que estilistas e marcas desfilem esses materiais&nbsp;

A <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/london-fashion-week-quando-o-street-style-rouba-a-cena">London Fashion Week </a>est&aacute; avan&ccedil;ando com uma importante mudan&ccedil;a no cen&aacute;rio da moda: a proibi&ccedil;&atilde;o do uso de peles de animais selvagens nas passarelas. Ap&oacute;s banir oficialmente o uso de peles tradicionais no ano passado, agora a restri&ccedil;&atilde;o ser&aacute; ampliada para incluir materiais como couro de crocodilo, cobra e lagarto. Essa decis&atilde;o foi anunciada por David Leigh-Pemberton, vice-diretor de pol&iacute;tica e engajamento do <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/malwee-lanca-colecao-inedita-no-london-fashion-week-com-novidades">British Fashion Council </a>(BFC), durante um discurso ao Parlamento brit&acirc;nico.
A medida reflete a crescente press&atilde;o de ativistas e organiza&ccedil;&otilde;es pelos direitos dos animais, que t&ecirc;m buscado tornar itens como bolsas e sapatos feitos com peles ex&oacute;ticas t&atilde;o inaceit&aacute;veis quanto casacos de pele. Esse movimento tamb&eacute;m surge enquanto Londres enfrenta desafios para manter sua relev&acirc;ncia no circuito global da moda, competindo com as passarelas influentes de Paris e Mil&atilde;o.

Grandes marcas de luxo t&ecirc;m abandonado o uso de peles nos &uacute;ltimos anos, alinhando-se a um consumo mais &eacute;tico e sustent&aacute;vel, uma tend&ecirc;ncia que ganhou for&ccedil;a entre consumidores conscientes. No entanto, a quest&atilde;o dos couros ex&oacute;ticos continua a ser delicada. Produtos feitos com esses materiais t&ecirc;m alta margem de lucro e s&atilde;o s&iacute;mbolos de status para muitas marcas de luxo. Apesar disso, marcas como a Burberry j&aacute; deram o exemplo ao eliminar o uso de couros ex&oacute;ticos de suas cole&ccedil;&otilde;es desde 2022.
A London Fashion Week, tradicionalmente conhecida por valorizar designers emergentes, est&aacute; adotando essa mudan&ccedil;a como parte de um pacote mais amplo de padr&otilde;es &eacute;ticos promovidos pelo Institute of Positive Fashion, bra&ccedil;o do BFC. Al&eacute;m das restri&ccedil;&otilde;es &agrave;s peles ex&oacute;ticas, o instituto est&aacute; avaliando o uso de penas em cole&ccedil;&otilde;es futuras.

Londres n&atilde;o &eacute; pioneira nessa transforma&ccedil;&atilde;o. Semanas de moda em cidades como Copenhague, Berlim e Melbourne j&aacute; implementaram pol&iacute;ticas semelhantes, promovendo uma abordagem livre de materiais derivados de vida selvagem. A fundadora da Collective Fashion Justice, Emma Hakansson, acredita que a tend&ecirc;ncia global deve evoluir para uma pol&iacute;tica amplamente "livre de vida selvagem", pressionando a ind&uacute;stria da moda a se afastar de pr&aacute;ticas consideradas antiquadas e prejudiciais.
Essa decis&atilde;o n&atilde;o apenas refor&ccedil;a o compromisso &eacute;tico da moda brit&acirc;nica, mas tamb&eacute;m destaca a mudan&ccedil;a cultural em torno da sustentabilidade e do consumo respons&aacute;vel, pilares que est&atilde;o redesenhando o futuro da moda mundial.

London Fashion Week proíbe couros e peles exóticos

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