Com volumes amplos, texturas marcantes e eleg&acirc;ncia nada &oacute;bvia, as tend&ecirc;ncias de 2025 equilibram tradi&ccedil;&atilde;o e ousadia na moda masculina.&nbsp;

O ano de 2025 come&ccedil;ou com as principais semanas de moda masculinas &ndash; <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/moda/louis-vuitton-celebra-a-reabertura-da-localizacao-historica-em-milao">Mil&atilde;o</a>, <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/moda-a-mostra-emposicoes-em-paris">Paris</a> e <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/peter-do-inverno22-nyfw">Nova York</a> &ndash; desenhando as macrotend&ecirc;ncias que v&ecirc;m por a&iacute;. Do xadrez, em todas as suas vertentes, aos looks monocrom&aacute;ticos e zero caretas, as modelagens seguem exageradas e o flerte com o streetwear parece cada vez mais concretizado. O visual pomposo tamb&eacute;m ganha espa&ccedil;o neste select, que abra&ccedil;a as texturas m&uacute;ltiplas sem medo de cometer um deslize fashion.

Quase todas as passarelas tiveram o seu momento &ldquo;xeque-mate&rdquo;. Em Nova York, o estilista Thom Browne elegeu a padronagem queridinha dos punks em pagina&ccedil;&atilde;o chique, enquanto Calvin Klein preferiu trafegar pelo movimento grunge. Na capital francesa, o checkerboard fez apari&ccedil;&atilde;o na cole&ccedil;&atilde;o da Louis Vuitton e o tartan customizado em preto, cinza e branco foi a sacada de Philipp Plein. A grife italiana Brunello Cucinelli apostou no pied-de-coq min&uacute;sculo para compor a eleg&acirc;ncia de sua alfaiataria.

Thom Browne (Fotos: Divulgação)

BFA (Fotos: Divulgação)

Brunello Cucinelli (Fotos: Divulgação)

Louis Vuitton (Fotos: Divulgação)

MG (Fotos: Divulgação)

Calvin Klein (Fotos: Divulgação)

Muito al&eacute;m da monotonia corporativista, a &ldquo;roupa de trabalho&rdquo; ganhou novas leituras e ficou um tanto ousada e despretensiosa. Sem deixar de lado a funcionalidade da forma, o shape tem estrutura definida, caimento larguinho, tecidos encorpados e acess&oacute;rios poderosos, como bolsas de m&atilde;o, boinas, bon&eacute;s e &oacute;culos. Nesta onda surfaram Louis Vuitton, Emporio Armani, Dolce &amp; Gabbana, Issey Miyake e Calvin Klein.

Dolce & Gabbana (Fotos: Divulgação)

Issey Miyake (Fotos: Divulgação)

Louis Vuitton (Foto: Divulgação)

Emporio Armani (Foto: Divulgação)

BFA (Foto: Divulgação)

Brunello Cucinelli (Foto: Divulgação)

Dolce & Gabbana (Foto: Divulgação)

Calvin Klein (Foto: Divulgação)

As texturas foram as grandes protagonistas desta edi&ccedil;&atilde;o das fashion weeks. E elas atravessaram as catwalks opulentas, sutis, desconstru&iacute;das e reconstru&iacute;das. Na Dolce &amp; Gabbana as peles rolaram a solto &ndash; em casac&otilde;es com estampa animal print, colada ao jeans com ar de casualidade e em coletes luxuosos. Kim Jones, que se despediu da Dior, fu&ccedil;ou nos arquivos da maison para trazer de volta a silhueta &ldquo;H&rdquo;, traduzida em jaquetas de couro. Emporio Armani e Issey Miyake escolheram brincar com as sobreposi&ccedil;&otilde;es da l&atilde;; j&aacute; a Louis Vuitton salpicou o seu monograma em vieses org&acirc;nicos e tons neutros.

Issey Miyake (Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)

Dior (Foto: Divulgação)

Esque&ccedil;a tudo o que voc&ecirc; conhece sobre looks de uma cor s&oacute;. Na contram&atilde;o da monotonia, as grifes temperaram os seus lan&ccedil;amentos com uma pitada sexy, atemporal e disruptiva. Issey Miyake, por exemplo, carregou na tinta e saiu do b&aacute;sico para fazer cintilar tons como ferrugem, azul-celeste, laranja queimado, verde-oliva e amarelo. Louis Vuitton foi do rosinha ao caf&eacute;, e deixou tudo bem moderno. D&amp;G veio com visual despojado e sensual, todo trabalhado no cinza urbano. Calvin Klein e Campillo testaram o bege em muitas camadas &ndash; e, acredite, acertaram!

LV (Foto: Divulgação)

S&iacute;mbolo m&aacute;ximo do closet masculino, a alfaiataria &eacute; sin&ocirc;nimo de eleg&acirc;ncia e de longevidade. A cada temporada, ela desponta com novos cortes, tecidos e paleta de cor reinventada. Desta vez, o que se viu (e muito) foi uma indument&aacute;ria acinturada e em tonalidades s&oacute;brias &ndash; mas nem por isso estamos falando de algo &ldquo;boring&rdquo;. Alguns elementos furaram a bolha, como fechos dourados, gravatas empoladas, camisaria contempor&acirc;nea e at&eacute; mesmo um quimono profundamente feminino.

Agradecimentos Paris: Barri&egrave;re Le Fouquet&rsquo;s, La R&eacute;serve Hotel e Molitor Hotel Nova York: Delta Airlines, Andaz Hotel e Romer Hell&rsquo;s Kitchen

Tendências 2025: xadrez, monocromia e maximalismo refinado

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