<p>Empresas de tecnologia de realidade virtual acreditam na expans&atilde;o do metaverso j&aacute; h&aacute; um bom tempo.</p>

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  <div dir="ltr" style="text-align: justify;">O termo <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/tecnologia-espacial-balao-pressurizado-levara-turistas-ate-a-borda-do-espaco-em-2023"><strong>metaverso</strong></a> tem chamado a aten&ccedil;&atilde;o desde que o Facebook anunciou em 2021 a pretens&atilde;o de se tornar uma "empresa de metaverso" nos pr&oacute;ximos 5 anos. Mas o que &eacute; o metaverso e o quanto ele est&aacute; distante do cotidiano popular?</div>
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<div dir="ltr" style="text-align: justify;">Luli Radfahrer, professor do curso de publicidade e propaganda da USP, explica que a ideia n&atilde;o &eacute; nova. O termo surgiu na d&eacute;cada de 1980, no livro 'Snow Crash' - afirmou. A ideia consiste na promo&ccedil;&atilde;o de uma <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/o-iconico-macksoud-plaza-oferece-experiencia-multissensorial-aos-hospedes"><strong>experi&ecirc;ncia de imers&atilde;o</strong></a> em uma esp&eacute;cie de realidade paralela, que pode ser ficcional. Tecnicamente o metaverso n&atilde;o &eacute; real, mas pretende transmitir a sensa&ccedil;&atilde;o de realidade e, para isso, conta com a estrutura do mundo real.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">Muitos metaversos surgiram com os <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/dior-gran-turismo-7"><strong>videogames</strong></a>. Conforme explica o professor, a tecnologia precisa de uma aplica&ccedil;&atilde;o essencial para dar certo, como o jogo &eacute; para o metaverso, visto que se beneficia da imers&atilde;o em outro mundo e da intera&ccedil;&atilde;o com as pessoas.</div>
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Metaverso

<div dir="ltr" style="text-align: justify;">O grau de "metaverso" depende do grau da experi&ecirc;ncia imersiva proporcionada e de realismo. A <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/nova-tecnologia-permite-que-humanos-recarreguem-aparelhos"><strong>tecnologia </strong></a>ainda &eacute; um fator limitante para essa capacidade, pois exige uma grande capacidade para o processamento e conex&otilde;es r&aacute;pidas de internet.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">De acordo com Radfahrer, o "m<span><span style="font-size: medium;">etaverso j&aacute; existe h&aacute; muito tempo, funciona bem em games, e para a&iacute;, porque as pessoas n&atilde;o veem necessidade. Se vissem, j&aacute; tinha ganhado espa&ccedil;o&rdquo;.</span> </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;"><span><span style="font-size: medium;">As gigantes da tecnologia, como o Facebook e a Microsoft, entretanto, discordam do professor, como se pode notar pelos investimentos em realidade virtual e nos pr&oacute;prios metaversos. Elas apostam na possibilidade de baratear os aparelhos de realidade virtual para ampliar o p&uacute;blico, bem como no avan&ccedil;o dos gr&aacute;ficos que eles geram para aumentar o n&iacute;vel de realismo. Isso atrairia mais pessoas para a imers&atilde;o em realidade paralelas.</span> </span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;">Empresas de tecnologia de realidade virtual acreditam na expans&atilde;o do metaverso j&aacute; h&aacute; um bom tempo. A Nexus VR, por exemplo, trabalhou com o conceito em um projeto em 2014, mas n&atilde;o conseguiu avan&ccedil;ar na execu&ccedil;&atilde;o pela falta de financiamento de fundos norte-americanos.</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;"><span>&ldquo;Eles tinham a leitura de que o mercado n&atilde;o estava pronto porque os equipamentos eram recentes e caros&rdquo;, explica Felipe Coimbra, diretor de tecnologia da empresa. De acordo com ele, a grande mudan&ccedil;a sugerida pelo Facebook&nbsp; &eacute; a de transformar o metaverso em um servi&ccedil;o. Dessa forma, pode servir &agrave;s &aacute;reas de educa&ccedil;&atilde;o e e-commerce, por exemplo.</span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;"><span>Coimbra acredita que se o Facebook alcan&ccedil;ar o objetivo de ser uma empresa de metaverso, a ideia se tornar&aacute; popular e promover&aacute; uma disputa entre as empresas para conquistar esse novo nicho. No Brasil, a populariza&ccedil;&atilde;o demoraria, no m&aacute;ximo, dois anos a mais do que nos Estados Unidos.</span></div>

<div dir="ltr" style="text-align: justify;"><span>Em um primeiro momento, as tecnologias novas de realidade virtual estar&atilde;o restritas &agrave;s empresas, capazes de financiar os projetos e us&aacute;-las para eventos, treinamentos e trabalho remoto, por exemplo. Com o barateamento dos custos, estar&aacute; dispon&iacute;vel para o p&uacute;blico, em um segundo momento.&nbsp;</span></div>
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      <div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Segundo Coimbra, o pre&ccedil;o alto dos dispositivos de realidade virtual &eacute; o maior empecilho para a conquista de um p&uacute;blico maior no Brasil, assim como j&aacute; ocorreu com o smartphone e sua gradativa acessibilidade. Ainda assim, o diretor cr&ecirc; que o setor esteja pronto para desenvolver esse ecossistema no Brasil.</span></div>
      <div dir="ltr" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Ohmar Tacla, presidente da VRGlass, empresa tamb&eacute;m brasileira, pondera sobre outras dificuldades. &ldquo;Ainda hoje n&atilde;o estamos em um n&iacute;vel muito avan&ccedil;ado, o equipamento [&oacute;culos de realidade virtual] tem o mesmo n&iacute;vel de processamento de um celular, ent&atilde;o, o gr&aacute;fico n&atilde;o &eacute; muito realista&rdquo;, explica.</span><span>&nbsp;</span> <span style="font-size: medium;">&ldquo;Para chegar realmente em um metaverso, sem choque com a realidade, precisa do 5G, que d&aacute; mais processamento, que ocorre fora do computador, em um servidor remoto, o que facilita, torna os gr&aacute;ficos mais realistas&rdquo; - acrescenta.</span></div>
      <div dir="ltr" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">&nbsp;Al&eacute;m das pretens&otilde;es por um novo mercado, o interesse pelo metaverso tem sido crescente em decorr&ecirc;ncia da pandemia, que impulsionou o desenvolvimento tecnol&oacute;gico recente. Com a necessidade de isolamento social, a ideia de conseguir interagir com amigos, fazer reuni&otilde;es e compras e ir em eventos sem correr o risco da contamina&ccedil;&atilde;o ampliou a demanda por digitaliza&ccedil;&atilde;o. As companhias passaram a buscar formas de realizar eventos empresariais mantendo certa aproxima&ccedil;&atilde;o com a realidade, e evitando o cansa&ccedil;o promovido pelas telas de videochamadas.<br /></span></div>
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Metaverso: Saiba o que é e se prepare para o futuro!

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