A 35&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Bienal de S&atilde;o Paulo traz a diversidade como tema central e comprova que arte tem tudo a ver com pluralidade.&nbsp;

O ano era 1951 quando a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/arte/galerias-de-arte-5-indicacoes-em-sao-paulo-por-stephanie-garcia">Bienal de S&atilde;o Paulo</a> fez a sua avant-premi&egrave;re no circuito das artes. Embora a hist&oacute;ria tenha cravado o nome do empres&aacute;rio Ciccillo Matarazzo como o autor da ideia, foi a sua esposa, Yolanda Penteado &ndash; descrita pejorativamente como &ldquo;princesinha do caf&eacute;&rdquo; &ndash; a verdadeira mecenas.&nbsp;
Considerada uma das <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/iagor-peres-preenche-espacos-nao-tao-vazios">mostras mais importantes do segmento</a>, ao lado da Bienal de Veneza e da Documenta, realizada em Kassel, na Alemanha, a exposi&ccedil;&atilde;o re&uacute;ne artistas consagrados e talentos expoentes. Ao longo de suas 35 edi&ccedil;&otilde;es, passaram pelo pr&eacute;dio desenhado por Oscar Niemeyer nomes como Pablo Picasso, que teve a Guernica exibida em solo brasilis, Di Cavalcanti, C&acirc;ndido Portinari, Victor Brecheret, Max Bill, Giorgio Morandi, Caryb&eacute;, Pollock, Vincent Van Gogh, Lygia Clark, Volpi, Maria Bonomi, Man Ray, Mir&oacute;, Chagall, Andy Warhol, Kandinsky, Tunga, H&eacute;lio Oiticica, Munch, Arthur Bispo do Ros&aacute;rio, Leda Catunda, entre centenas de outros criativos.&nbsp;
No line-up atual, o pavilh&atilde;o de 30 mil metros quadrados serve de palco para produ&ccedil;&otilde;es selecionadas por um tima&ccedil;o de curadores &ndash; Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel. Batizado de &ldquo;Coreografias do Imposs&iacute;vel&rdquo;, o evento rompe o vi&eacute;s quatrocent&atilde;o para mergulhar no conceito da pluralidade e da acessibilidade sociocultural. Com portas abertas, restaurante e quiosques pilotados pela Ocupa&ccedil;&atilde;o 9 de Julho, do Movimento dos Sem Teto do Centro (MSTC), a expo conta com 1.110 obras, de 121 participantes &ndash; com a inclus&atilde;o de ind&iacute;genas, coletivos, quilombolas e perif&eacute;ricos. Em cartaz at&eacute; 10 de dezembro de 2023, de ter&ccedil;a-feira a domingo. Mais informa&ccedil;&otilde;es: <a href="https://35.bienal.org.br/">35.bienal.org.br</a>
Convidados da revista L&rsquo;Officiel Hommes participaram de uma visita monitorada pela guia Rafaella e pela jornalista <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/siton-franco-desenvolve-reflexoes-na-fluidez-da-agua">Cynthia Garcia</a>. Como o tour dura apenas uma hora, preparamos um roteiro para desbravar os labirintos da Bienal sem perder o f&ocirc;lego!
&nbsp;
T&eacute;rreo e 1&ordm; pavimento &ndash; Verde
Denilson Baniwa
Emanoel Ara&uacute;jo
Ibrahim Mahana
Kidlat Tahimik&nbsp;
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2&ordm; pavimento &ndash; Roxo
Diego Ara&uacute;ja e La&iacute;s Machado (Sumidouro)
Daniel Lie
Citra Sasmita&nbsp;
Kapwani Kiwanga&nbsp;
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3&ordm; pavimento &ndash; Azul
Rubem Valentim
Sonia Gomes
Carlos Bunga
Rosana Paulino

L'Officiel e Bienal de São Paulo: imersão necessária

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