Homens s&atilde;o mais dependentes emocionalmente das parceiras e sofrem mais com t&eacute;rminos, sendo menos propensos a iniciar separa&ccedil;&otilde;es, aponta estudo

Homens sofrem mais com o fim de um <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/gracyanne-barbosa-revela-motivo-do-fim-de-relacionamento-com-belo">relacionamento</a> do que as mulheres. Essa &eacute; a conclus&atilde;o de um estudo liderado pela psic&oacute;loga Iris V. Wahring, da Universidade Humboldt, em Berlim, publicado no peri&oacute;dico Behavioral and Brain Sciences. A pesquisa analisou mais de 50 levantamentos sobre o comportamento de homens e mulheres em rela&ccedil;&otilde;es heterossexuais nas &uacute;ltimas duas d&eacute;cadas. Os dados apontam que, apesar de demonstrarem menos emo&ccedil;&otilde;es ao longo do relacionamento, eles s&atilde;o mais dependentes emocionalmente de suas parceiras e enfrentam maior dificuldade em lidar com a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/shakira-revela-quem-a-apoiou-diariamente-apos-separacao-de-pique">separa&ccedil;&atilde;o</a>.

O motivo dessa vulnerabilidade masculina est&aacute; na diferen&ccedil;a de suporte emocional que cada g&ecirc;nero recebe. Mulheres tendem a contar com uma rede de apoio mais ampla, incluindo amigos e familiares, enquanto homens depositam grande parte de suas necessidades afetivas na rela&ccedil;&atilde;o amorosa. Esse cen&aacute;rio contribui para que o t&eacute;rmino seja mais devastador para eles. Al&eacute;m disso, a estabilidade de um relacionamento est&aacute; diretamente ligada ao bem-estar psicol&oacute;gico masculino, impactando n&atilde;o apenas a sa&uacute;de mental, mas tamb&eacute;m a f&iacute;sica. O estudo revela que homens casados apresentam menor risco de problemas card&iacute;acos e menor propens&atilde;o ao consumo abusivo de &aacute;lcool e drogas em compara&ccedil;&atilde;o aos solteiros.

Outra descoberta surpreendente &eacute; que os homens costumam se apegar mais rapidamente &agrave;s parceiras e s&atilde;o os primeiros a dizer "eu te amo". Em um dos levantamentos analisados, constatou-se que 70% dos casais entrevistados tiveram o homem como o primeiro a se declarar. Al&eacute;m disso, o tempo m&eacute;dio para um homem confessar seus sentimentos foi de 42 dias. Esse comportamento refor&ccedil;a a teoria de que eles investem mais no v&iacute;nculo emocional, enxergando o relacionamento como um pilar central de sua felicidade. No entanto, essa depend&ecirc;ncia se torna um obst&aacute;culo quando o envolvimento chega ao fim.

A dificuldade masculina em lidar com o t&eacute;rmino se reflete nas estat&iacute;sticas de div&oacute;rcio. Aproximadamente 70% das separa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o iniciadas por mulheres, que tendem a ser mais decididas e enxergar a sa&iacute;da de uma rela&ccedil;&atilde;o como uma oportunidade de crescimento. J&aacute; os homens, al&eacute;m de sofrerem mais, t&ecirc;m menor probabilidade de extrair li&ccedil;&otilde;es positivas da experi&ecirc;ncia. Eles relutam em aceitar o fim, demonstram maior apego &agrave;s ex-parceiras e mant&ecirc;m sentimentos positivos em rela&ccedil;&atilde;o a elas por mais tempo do que as mulheres.

O impacto de uma separa&ccedil;&atilde;o vai al&eacute;m das emo&ccedil;&otilde;es: a expectativa de vida dos homens cai significativamente ap&oacute;s o t&eacute;rmino de um casamento. Um levantamento com meio bilh&atilde;o de pessoas revelou que a taxa de mortalidade dos vi&uacute;vos aumenta 27% ap&oacute;s a perda da esposa, enquanto, para as vi&uacute;vas, esse &iacute;ndice &eacute; de 15%. Al&eacute;m disso, homens rec&eacute;m-separados costumam desenvolver h&aacute;bitos prejudiciais &agrave; sa&uacute;de, como abuso de subst&acirc;ncias, e relatar sentimentos persistentes de solid&atilde;o e ins&ocirc;nia. A necessidade de um novo v&iacute;nculo afetivo tamb&eacute;m se manifesta rapidamente: estat&iacute;sticas indicam que eles tendem a iniciar um novo relacionamento ou casamento muito antes do que as mulheres.

Os pesquisadores enfatizam que essas din&acirc;micas s&atilde;o observadas majoritariamente em rela&ccedil;&otilde;es heterossexuais e em sociedades ocidentais. H&aacute; ainda muitas quest&otilde;es a serem exploradas sobre como esses padr&otilde;es se aplicam a outros contextos culturais e a relacionamentos homoafetivos. No entanto, os dados analisados sugerem que, enquanto as mulheres aprendem a reconstruir suas vidas ap&oacute;s uma separa&ccedil;&atilde;o, os homens continuam buscando no amor rom&acirc;ntico a principal fonte de apoio emocional e estabilidade.

Homens são mais dependentes do que mulheres, aponta estudo

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