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<p><em>Seis por meia d&uacute;zia! Num mundo que tenta frear o consumo e reduzir os impactos ambientais, as empresas de aluguel de carros lançaram uma modalidade para veículos novos, teoricamente a custos menores. Mas será mesmo que vale entrar nesta onda?</em></p>
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<p style="text-align: justify;"><span>Você já parou para fazer as contas de quanto custa ter um <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/carros-classicos-celebram-heranca-italiana">carro</a> numa cidade como <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/montblanc-realiza-evento-high-artistry-com-edicoes-limitadas">São Paulo</a>, Belém, Salvador, Curitiba, Recife ou Brasília? Pois, acredite, custa caro! Além dos impostos, licenciamento, seguro (que ninguém lê as entrelinhas e tem uma porção de coisas com cobertura não obrigatória, como, por exemplo, &ldquo;desastre natural&rdquo; &ndash; que acabou de transformar em sucata 200 mil automóveis no <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/gastronomia/o-restaurante-mani-vai-arrecadar-280-mil-reais-para-o-rio-grande-do-sul">Rio Grande do Sul</a>, com prejuízo estimado em R$ 8 bilhões) e manutenção, tem a depreciação do bem, que, por ano, perde 20% do valor da tabela oficial.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span>Considerando-se as variáveis já citadas, com o acréscimo do combustível, estacionamento, limpeza e pedágios, um utilitário que trafega pelas avenidas das grandes metrópoles consome perto de R$ 18 mil ao longo de 365 dias. Ou seja, o dono de um possante popular desembolsa cerca de R$ 1.500 todos os meses &ndash; e não recupera o investimento na hora da revenda. Diante deste cenário nada vantajoso, as empresas de aluguel apostaram as fichas numa nova modalidade: a do carro por assinatura. Entretanto, o que deveria ser uma boa sacada, não passa de furada (para o cliente final). Isso porque a maioria das pessoas não se dá ao trabalho de calcular os gastos e acaba sendo engolida pelo discurso do &ldquo;trocar seis por meia dúzia&rdquo;. Vamos ilustrar! A assinatura de um simples Kwid, da Renault, num plano com mil quilômetros mensais para rodar e tempo de contrato mínimo de três anos, vale R$ 1.499. Um realzinho mais em conta do que tê-lo registrado em seu nome. Já um sedan de luxo com 500 quilômetros mensais liberados chega aos R$ 6.245. Então, a pergunta é simples: Se a conta fica praticamente empatada, </span><span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">há fidelização entre 12 meses e 48 meses, e você nem sequer tem o direito de vender o carro, qual é a vantagem em aderir ao serviço? Absolutamente nenhuma!</span></p>
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Foto: Pexels

<p style="text-align: justify;"><span>Para quem tenta aumentar os usuários da locação &ndash; e estamos falando de Audi, Ford, Fiat, Peugeot, Caoa, Range Rover, Jaguar, Toyota, Volkswagen, Mitsubishi, Nissan, Movida, Unidas, Localiza e Porto Seguro &ndash;, os argumentos mais sensíveis são a possibilidade de zanzar a bordo de um zero quilômetro e não se preocupar com os problemas mecânicos, caso eles ocorram. Talvez a ideia só sirva mesmo para quem trabalha com aplicativo de transporte e não quer se jogar num financiamento tradicional, com encargos nas alturas e burocracia a perder de vista. Neste contexto, faz todo o sentido alugar o ganha-pão. Outro nicho que pode sucumbir aos apelos do compartilhamento é o do público jovem, que se mostra avesso aos sistemas tradicionais de aquisição. Vale frisar que a geração Z compra de forma diferente roupas, alimentos e até imóveis, que &ndash; pasmem os tiozões &ndash; também contam com planos de assinatura (e não se trata do flat, que fez tanto sucesso na década de 1990).</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span>Numa análise bastante objetiva, a dica para quem tem carro é seguir com ele no melhor estilo francês &ndash; que envelhece ao lado do companheiro de quatro rodas até que não haja mais impostos pelo caminho. Aos motoristas profissionais, a oportunidade é bem-vinda. E para a moçadinha que ainda não se decidiu sobre ter ou não ter habilitação &ndash; e nem faz questão de dirigir &ndash;, lembre-se de que há sempre a chance de escolher a moto elétrica.</span></p>

Carro por assinatura: vale entrar nesta onda?

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