<div class="page" title="Page 1">
<div class="section">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<div class="page" title="Page 1">
<div class="section">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<p><em>Oper&aacute;rio ds telas! Com mais de 30 anos de carreira, o ator, diretor e dramaturgo <span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">Caio Blat fala sobre liberdade criativa, trag&eacute;dias humanas e o futuro do audiovisual.</span></em></p>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>

<div class="page" title="Page 1">
<div class="section">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<p style="text-align: justify;"><span>Caio Blat é um nome que transcende gerações. Começou aos nove anos em &ldquo;Mundo da Lua&rdquo;, e hoje, três décadas depois, acumula muitas novelas, filmes e peças de teatro no currículo. Um verdadeiro operário das telas. &ldquo;Eu sou um cara rodado&rdquo;, diz, com a tranquilidade de quem já trabalhou em emissoras e streamings como <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/hommes/antonio-fagundes-fala-o-motivo-da-saida-da-globo-apos-44-anos">Globo</a>, Cultura, BBC Londres, <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/anitta-revela-seu-outro-lado-em-novo-documentario-da-netflix">Netflix</a> e Max. Para ele, cada personagem é um espelho que reflete questões pessoais e existenciais. &ldquo;Um personagem sempre vem para te fazer pensar em algo que não estava sendo percebido em você mesmo&rdquo;, reflete. Foi assim com Riobaldo, de &ldquo;Grande Sertão: Veredas&rdquo;, que ele interpretou por três anos no teatro e que o levou a questionar o amor, a guerra e as grandes questões da existência. &ldquo;Será que fiz as escolhas certas na vida? Por que não deixei o amor acontecer?&rdquo;, indaga-se, relembrando a filosofia de Guimarães Rosa.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span>Essa busca por respostas também está presente em seu trabalho atual, como Ivan Karamazov, na adaptação de &ldquo;Os Irmãos Karamazov&rdquo;, que ele dirige, adapta e interpreta. &ldquo;Se Deus não existe, tudo é permitido&rdquo;, cita, destacando a relevância das questões éticas e existenciais. &ldquo;Essa obra sintetiza toda a sua produção literá</span><span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">ria. Tem o formato de tragédia, de drama. Por isso, é mais fácil adaptar para o teatro. E, ao mesmo tempo, ninguém nunca havia feito.&rdquo; A peça traz cenas de romance em um ritmo frenético, com abordagem contemporânea. &ldquo;O autor sempre foi um novelista. A obra, apesar da profundidade dos temas, foi publicada originalmente em folhetins e tem esse clima de novela.&rdquo;</span></p>
</div>
<div class="column">
<p style="text-align: justify;"><span>É através da literatura de Fiodor Dostoiévski que Blat ressoa suas inquietações. &ldquo;O quanto deixo de tempo na vida para amar o meu filho, a minha família... Eu sempre fui muito ocupado, viajo bastante e, às vezes, fico sozinho. Então, essa é uma grande questão para mim.&rdquo; Em meio a uma rotina intensa de trabalhos, ele se vê nos dilemas de suas escolhas.</span></p>
</div>
</div>
</div>
</div>

Foto: Ivan Baptista / Divulgação

<p style="text-align: justify;"><span>A paixão por papéis trágicos é uma constante na carreira do ator. &ldquo;Mais do que o drama, a tragédia me atrai&rdquo;, confessa. Essa atração se materializa em projetos como &ldquo;Beleza Fatal&rdquo;, novela da plataforma MAX, onde ele não só interpreta Benjamin, um playboy em busca da aprovação paterna, mas também atua como diretor assistente. &ldquo;É o formato dos sonhos: você tem liberdade, pode ter um conteúdo mais picante, mais adulto, com um tama</span><span style="font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant-caps: inherit; letter-spacing: 0px;">nho ideal de 40 episódios. A história não se arrasta e tem um ritmo incrível. O que permite uma qualidade superior em fotografia, movimentação de câmera e encenação&rdquo;, pontua.</span></p>
<div class="page" title="Page 2">
<div class="section">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<p style="text-align: justify;"><span>Seu personagem é um dos pilares da trama. Um jovem que se casa com Lola, interpretada por Camila Pitanga, apenas para agradar ao pai. &ldquo;Ele vive essa frustração de não ter a admiração paterna&rdquo;, explica. A química entre os atores é palpável, e as cenas do casal são marcadas pelo humor ácido e pela tensão que promete deixar o público hipnotizado no sofá. &ldquo;A Lola é uma mulher icônica, que vai entrar para a história. É um privilégio estar do lado da Camila neste trabalho.&rdquo;</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span>Além de &ldquo;Beleza Fatal&rdquo;, Caio está envolvido em outros projetos ambiciosos. No cinema, prepara um filme sobre Cacilda Becker, estrelado por Débora Falabella e dirigido por ele. &ldquo;É uma história importante para nós, atores, e para o teatro&rdquo;, afirma. Reconhecida como um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira, ela foi a primeira atriz a exigir um contrato formal quando a profissão ainda não era regulamentada por aqui. &ldquo;De certa forma, ela inventou a nossa profissão&rdquo;, diz Blat. Com uma trajetória intensa e marcada por sua representatividade e força, a artista permanece um mito nas arenas País afora.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span>Cacilda foi um símbolo de resistência à censura e uma peça-chave na valorização de novos autores, como Nelson Rodrigues e Plínio Marcos. &ldquo;Ela trouxe Bertolt Brecht, Samuel Beckett, Eugène Ionesco para cá. Cacilda foi uma verdadeira embaixadora da cultura nacional, a fundadora do teatro moderno no Brasil e um mito que precisa ser homenageado pela minha geração.&rdquo; O longa, que promete ser uma imersão na biografia e no impacto da intérprete, já desponta como um dos projetos mais aguardados de sua carreira. &ldquo;Vai ser um trabalho muito forte.&rdquo;</span></p>
</div>
</div>
</div>
</div>

Foto: Bruna Castanheira e Ivan Baptista / Divulgação

<div class="page" title="Page 2">
<div class="section">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<p style="text-align: justify;"><span>O ator também expande a sua atuação para o cenário internacional com &ldquo;Rabo de Peixe&rdquo;, série da Netflix que se tornou um fenômeno em Portugal. Ambientada nos Açores, a produção conquistou o público e a crítica, recebendo diversos prêmios e alcançando o topo das paradas em vários países da Europa. &ldquo;Passei três meses filmando, morando em Lisboa e nos Açores. Foi uma experiência linda&rdquo;, conclui o ator.</span></p>
</div>
</div>
</div>
</div>

Caio Blat em entrevista exclusiva para a L'Officiel Hommes Brasil

Tags

Posts relacionados

Hommes

João Vicente conta ‘investida’ em Sandy após separação da cantora

Hommes

Converse mergulha nos modelos retrô dos anos 70 no novo 1908

Hommes

Luís Miranda alfineta influencers que fazem novelas

Posts recomendados

Pop culture

Charlize Theron conta a sua experiência em app de namoro

Moda

Laura Braz conta exclusivamente as tendências para o inverno 25

Hommes

Leo Lins faz piada com câncer de Preta Gil e é criticado

Hommes

Billy Idol fala sobre filho secreto descoberto por DNA

Fashion Week

Bluemarble leva o Sul da França para a passarela na coleção de verão 26

Hommes

Pedro Pascal conta que quase largou a carreira de ator aos 30 anos

Beleza

Espinhas internas: como evitar manchas e cicatrizes sem apertar

Hommes

Caio Blat em entrevista exclusiva para a L'Officiel Hommes Brasil