Willy Chavarria transforma a passarela em um espa&ccedil;o de protesto, unindo cultura de rua e engajamento pol&iacute;tico na nova cole&ccedil;&atilde;o de ver&atilde;o 26.

A onda de protestos est&aacute; no ar &ndash; pelo menos entre os estilistas n&atilde;o europeus. <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/pfw-willy-chavarria-leva-ancestralidade-para-a-semana-de-moda">Willy Chavarria</a><a href="https://www.revistalofficiel.com.br/fashion-week/pfw-willy-chavarria-leva-ancestralidade-para-a-semana-de-moda">,</a> sensa&ccedil;&atilde;o contempor&acirc;nea entre os descolados, foi outro nome que transformou a moda em um ato de inconformismo. O desfile ambientado na Salle Pleyel come&ccedil;ou com a exibi&ccedil;&atilde;o de 35 modelos vestidos com camisetas brancas criadas em colabora&ccedil;&atilde;o com a ACLU (Uni&atilde;o Americana pelas Liberdades Civis), que se ajoelharam contra as pris&otilde;es salvadorenhas, onde indiv&iacute;duos s&atilde;o encarcerados sem o devido processo legal. &ldquo;Enquanto os direitos de imigrantes, pessoas trans, liberdade reprodutiva e muito mais est&atilde;o em jogo, estamos agindo nos tribunais e nas comunidades para defender os direitos de todos. E precisamos de voc&ecirc;s&rdquo;, destacou Willy. &ldquo;O luxo n&atilde;o me interessa como s&iacute;mbolo de privil&eacute;gio. &Eacute; um s&iacute;mbolo de verdade pessoal. Alfaiataria requintada, a servi&ccedil;o da inten&ccedil;&atilde;o. Isso &eacute; poder. Isso &eacute; moda.&rdquo; O designer californiano n&atilde;o apenas transmitiu a sua mensagem, como tamb&eacute;m mostrou que a sua est&eacute;tica tem tudo a ver com essa gera&ccedil;&atilde;o que precisa notar o engajamento como mecanismo de coletividade. A cole&ccedil;&atilde;o &ldquo;Huron&rdquo; (que designa povos origin&aacute;rios da Am&eacute;rica do Norte) mesclou camadas de roupas com coloridos renovados &ndash; verde-esmeralda, azul-celeste, rosa-chiclete, laranja-queimado e amarel&atilde;o. Vestidos bufantes e pe&ccedil;as coladas ao corpo ficaram lado a lado com ternos grandalh&otilde;es, de lapelas acetinadas, e muitos acess&oacute;rios vindos diretamente do streetwear. Um verdadeiro mergulho na cultura de rua.

Willy Chavarria une alfaiataria e ativismo na coleção Huron

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