Especialistas apontam as melhores estrat&eacute;gias para tratar os efeitos cumulativos do consumo excessivo de a&ccedil;&uacute;car na pele. Confira!

A rela&ccedil;&atilde;o entre a <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/pop-culture/billie-eilish-desabafa-sobre-dieta-extrema-estive-tao-infeliz">dieta</a> e a sa&uacute;de da <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/beleza/acidos-x-verao-como-adaptar-sua-rotina-de-skincare">pele</a> &eacute; um tema amplamente explorado pela ci&ecirc;ncia, mas muitas pessoas ainda desconhecem o impacto direto dos alimentos no aspecto da c&uacute;tis. Acredite, um dos principais inimigos dessa conex&atilde;o &eacute; o a&ccedil;&uacute;car. Seu consumo excessivo desencadeia um processo chamado glica&ccedil;&atilde;o, <a href="https://www.revistalofficiel.com.br/beleza/deficit-de-proteina-e-obstaculo-no-tratamento-de-flacidez">prejudicando a elasticidade</a> e a juventude da pele, deixando-a mais propensa ao envelhecimento precoce e ao surgimento de "imperfei&ccedil;&otilde;es".&nbsp; &nbsp; &ldquo;Esse &eacute; um processo natural e cumulativo do organismo, que afeta especialmente a sa&uacute;de e apar&ecirc;ncia da pele. Ocorre quando as mol&eacute;culas de a&ccedil;&uacute;car se ligam &agrave;s prote&iacute;nas do corpo. Como resultado, o col&aacute;geno e a elastina perdem suas caracter&iacute;sticas originais, tornando-se r&iacute;gidos, quebradi&ccedil;os e incapazes de manter a firmeza e a elasticidade da pele. A glica&ccedil;&atilde;o acelera o envelhecimento cut&acirc;neo e prejudica a luminosidade natural da pele, deixando-a mais propensa a rugas e flacidez&rdquo;, explica o Dr. Renato Soriani, dermatologista membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatol&oacute;gica (SBCD).

Foto: Reprodução/Instagram @rhode

A liga&ccedil;&atilde;o do a&ccedil;&uacute;car a uma prote&iacute;na provoca o que &eacute; chamado pela comunidade cient&iacute;fica de produtos finais de glica&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ada (AGEs), que desencadeiam inflama&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica e sist&ecirc;mica, segundo a farmac&ecirc;utica Maria Aparecida Mariosa, executiva do N&uacute;cleo de Nutri&ccedil;&atilde;o da Biotec. &ldquo;Os AGEs comprometem o processo de cicatriza&ccedil;&atilde;o e aceleram o envelhecimento da pele. Em um intervalo de cinco a seis d&eacute;cadas, os n&iacute;veis de AGEs em nossos tecidos praticamente dobram, raz&atilde;o pela qual isso &eacute; visto n&atilde;o apenas como um marcador de envelhecimento, mas como um condutor ativo do processo de envelhecimento&rdquo;, explica a farmac&ecirc;utica. &ldquo;O excesso de consumo do a&ccedil;&uacute;car pode promover aspecto amarelado, uma pele mais fina, ressecada, mais enrijecida, com mais forma&ccedil;&atilde;o de manchas e aparecimento de rugas&rdquo;, diz Maria Aparecida. &ldquo;Isso ocorre porque, com o tempo, as fibras glicadas acumulam-se na pele, dificultando a sua capacidade de reparo e renova&ccedil;&atilde;o. Isso afeta a integridade da pele. Al&eacute;m disso, os AGEs tamb&eacute;m produzem inflama&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica no organismo, agravando ainda mais o envelhecimento cut&acirc;neo e tornando a pele menos resistente &agrave;s agress&otilde;es externas&rdquo;, completa o Dr. Renato Soriani.
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Os carboidratos n&atilde;o necessariamente precisam ser cortados da dieta. Mas a diminui&ccedil;&atilde;o do consumo de a&ccedil;&uacute;cares simples &eacute; necess&aacute;ria. &ldquo;O a&ccedil;&uacute;car &eacute; um alimento extremamente consumido em nossa sociedade. De acordo com OMS (Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de), o brasileiro consome em m&eacute;dia 50% a mais de a&ccedil;&uacute;car do que o recomendado. A OMS recomenda que o consumo di&aacute;rio de a&ccedil;&uacute;cares de adi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o ultrapasse 10% da ingest&atilde;o cal&oacute;rica total. No Brasil, o Guia Alimentar para a Popula&ccedil;&atilde;o Brasileira sugere que o consumo de a&ccedil;&uacute;car de adi&ccedil;&atilde;o seja reduzido, principalmente por meio da menor ingest&atilde;o de alimentos industrializados e bebidas como refrigerantes, sucos artificiais, sobremesas&rdquo;, explica Maria Aparecida. &ldquo;Muitas vezes, os a&ccedil;&uacute;cares est&atilde;o mascarados nos alimentos, principalmente ultraprocessados (industrializados). Nomes do a&ccedil;&uacute;car em produtos industrializados podem aparecer como: melado de cana, mela&ccedil;o, mel, a&ccedil;&uacute;car invertido, glicose, lactose, glucose de milho, xarope de milho, frutose, maltose, sacarose e xarope de malte&rdquo;, acrescenta.

Foto: Reprodução/Instagram @freshlengths

Para evitar e tratar a glica&ccedil;&atilde;o, &eacute; fundamental reduzir o consumo de alimentos ricos em a&ccedil;&uacute;car, carboidratos simples, com alta carga glic&ecirc;mica. &ldquo;Ao reduzir o consumo de alimentos com esse perfil controlamos o n&iacute;vel circulante de a&ccedil;&uacute;car, diminuindo a glica&ccedil;&atilde;o. &Eacute; interessante tamb&eacute;m suplementar com Glycoxil, pept&iacute;deo biomim&eacute;tico da carcinina, que atua nas etapas de forma&ccedil;&atilde;o dos AGEs, impedindo a liga&ccedil;&atilde;o do a&ccedil;&uacute;car com a prote&iacute;na, portanto com a&ccedil;&atilde;o antiglicante, e desglicante quando essa rea&ccedil;&atilde;o est&aacute; iniciando&rdquo;, explica a farmac&ecirc;utica. &ldquo;A inclus&atilde;o de Vitamina C e fosfolip&iacute;deos de caviar (FC Oral) na f&oacute;rmula promover&aacute; a&ccedil;&atilde;o antioxidante e modula&ccedil;&atilde;o da inflama&ccedil;&atilde;o&rdquo;, completa Maria Aparecida. Al&eacute;m disso, o Dr. Renato tamb&eacute;m sugere a suplementa&ccedil;&atilde;o antioxidante com vitamina E e resveratrol, pois pode ajudar a neutralizar os radicais livres e minimizar o ac&uacute;mulo dos AGEs. A dermatologista Dra. Fl&aacute;via Brasileiro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, sugere tamb&eacute;m a suplementa&ccedil;&atilde;o com col&aacute;geno hidrolisado, para contrabalancear os efeitos mal&eacute;ficos da glica&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Existe um aumento da elasticidade e da hidrata&ccedil;&atilde;o e da densidade, ou seja, da espessura da pele com a ingesta de col&aacute;geno oral. H&aacute; tamb&eacute;m um aumento da resist&ecirc;ncia a traumas em pacientes idosos, uma melhora da cicatriza&ccedil;&atilde;o de feridas comprovada cientificamente com a suplementa&ccedil;&atilde;o de col&aacute;geno&rdquo;, diz a Dra. Fl&aacute;via. &ldquo;A suplementa&ccedil;&atilde;o de col&aacute;geno &eacute; um aliado para manter a pele saud&aacute;vel. Por&eacute;m, ela sozinha n&atilde;o garante que a pele se manter&aacute; saud&aacute;vel. Outros fatores como ter um bom estilo de vida, uma boa qualidade de sono, bons h&aacute;bitos alimentares, n&atilde;o consumir, diminuir ao m&aacute;ximo poss&iacute;vel a ingesta de a&ccedil;&uacute;cares doces (alguns vegetais t&ecirc;m a&ccedil;&uacute;car, mas n&atilde;o s&atilde;o necessariamente doces), alimentos ultraprocessados, manter uma boa ingesta de &aacute;gua, e reduzir ao m&aacute;ximo o uso de bebidas alco&oacute;licas, n&atilde;o fumar e usar protetor solar, e manter produtos t&oacute;picos que mantenham a boa hidrata&ccedil;&atilde;o da pele ou uma boa concentra&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua na camada superficial da pele, s&atilde;o maneiras seguras e eficazes para manter uma pele rejuvenescida e diminuir a velocidade da degrada&ccedil;&atilde;o de col&aacute;geno&rdquo;, diz Dra. Fl&aacute;via Brasileiro. Produtos t&oacute;picos tamb&eacute;m podem ajudar. Um exemplo &eacute; o protetor solar antienvelhecimento e antiglicante Biosole E+ Ultra Vitamin FPS 90, da Ada Tina. Um dos diferenciais do protetor solar &eacute; Difendiox&reg;, uma tecnologia exclusiva da Ada Tina e concentrada em oleurope&iacute;na com 14 polifen&oacute;is (subst&acirc;ncias org&acirc;nicas antioxidantes e anti-inflamat&oacute;rias), com uma potente a&ccedil;&atilde;o antioxidante e antiglicante capaz de proteger a pele contra manchas escuras do rosto e envelhecimento precoce.

Foto: Pexels

Para quem j&aacute; apresenta os sinais da glica&ccedil;&atilde;o, h&aacute; como reverter parcialmente os efeitos por meio de tratamentos dermatol&oacute;gicos, segundo os m&eacute;dicos. &ldquo;Procedimentos como lasers fracionados, peelings qu&iacute;micos e bioestimuladores de col&aacute;geno s&atilde;o fundamentais para restaurar a firmeza e a textura da pele. Essas tecnologias promovem a renova&ccedil;&atilde;o celular, estimulam a produ&ccedil;&atilde;o de novo col&aacute;geno e melhoram a qualidade da pele. A combina&ccedil;&atilde;o de tratamentos cl&iacute;nicos com uma rotina de skincare personalizada, aliada a h&aacute;bitos saud&aacute;veis, pode proporcionar resultados vis&iacute;veis e progressivos. A radiofrequ&ecirc;ncia &eacute; um dos procedimentos mais eficazes no combate aos efeitos da glica&ccedil;&atilde;o. Atrav&eacute;s do aquecimento controlado das camadas mais profundas da pele, a radiofrequ&ecirc;ncia estimula a produ&ccedil;&atilde;o de novo col&aacute;geno, reorganiza as fibras danificadas e melhora a firmeza e a elasticidade. Isso ajuda a reduzir a flacidez, as rugas e o aspecto envelhecido da pele&rdquo;, explica o Dr. Renato. &ldquo;Hoje, os lasers agem pelo que conhecemos como fototerm&oacute;lise seletiva, ou seja, cada pulso de luz, em comprimentos de onda apropriados, age em estruturas espec&iacute;ficas dentro da pele. Ent&atilde;o, eles conseguem preservar a superf&iacute;cie e estimular col&aacute;geno nas camadas mais profundas. E isso &eacute; importante, pois o paciente tem menor risco de irrita&ccedil;&atilde;o e desconforto&rdquo;, acrescenta a Dra. Fl&aacute;via. &ldquo;Al&eacute;m disso, bioestimuladores de col&aacute;geno e ultrassom microfocado, como o Liftera, tamb&eacute;m s&atilde;o op&ccedil;&otilde;es para estimular o col&aacute;geno em v&aacute;rias camadas da pele, oferecendo resultados vis&iacute;veis na flacidez&rdquo;, finaliza o Dr. Renato.

Pele em sinal de alerta: perigos do consumo excessivo de açúcar

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